Hoje o termo é tão comum que se confunde facilmente numa conversa informal tanto quanto numa referência acadêmica.A palavra comunidade ganhou asas, globalizou-se, orkutou e facebookou largamente, está nas cabeças e está nas bocas ( parafraseando Chico), é citada dentre uma a dez curtidas nas redes.Ficou gigante o que era restrito.
Em minhas antigas primaveras também existiam comunidades abstratas, nome pescado agora na falta de um que melhor retrate o cenário daqueles anos 60.Pois, então, foram neles registrados o surgimento das muitas comunidades espontâneas que marcaram décadas e mudaram padrões.Lembram-se dos hippies e outros mais? Mexeram com as bases do tradicionalismo fundando uma comunidade mundial: a dos amantes da paz e do amor-livre.Não cheguei a ser tão ousada assim, mas participei dumas pequenas e exclusivas comunidades que me empolgavam bastante.Uma delas era a dos apaixonados por Júlio Verne.Era quase uma confraria secreta onde os leitores fiéis se reconheciam por citações das obras mais populares do autor ou pela recriação em escrita de suas aventuras mais célebres.Queríamos viajar a bordo do Nautilus ou navegar os céus num balão por 80 dias.Alguma semelhança com os fãs do Harry Potter? Toda! O que me remete a uma máxima: adolescente é tudo igual (rs).
Esta estranha consciência de comunidade( grupo afinado) é mais antiga do que temos notícia e não é monopólio das redes sociais e de seus gênios criadores.Estes, foram bons observadores das repetidas preferências pessoais e as elevaram de categoria.Compartilhar dos mesmos gostos aproxima e dá uma particularidade que detalha, tipo uma espécie de clube secreto de boas intenções.Nada censurável, só aproveitável.Uma partilha que desfaz o segredo de um só e o torna de muitos.Um culto, muitas das vezes, passado de pais para filhos e apreciado por gerações de uma mesma família.
Hoje temos comunidades literárias, cinéfilas, musicais, de poesias, de seriados da TV, de culinária e, muitas outras, tipo a blogosfera, grupos de apoio, grupos de ativismo social...As diferentes e benéficas comunidades proliferam nos dois mundos fazendo a diferença, agregando valores, comungando ideais, traduzindo gostos.
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Jules Verne __ o mais lido, publicado e traduzido autor do século XIX,nascido em 1928 na cidade de Nantes/França.Frequentador assíduo da Biblioteca Nacional, apaixona-se pela leitura de novas descobertas científicas que somam-se às muitas inspirações que o levam a compor grande parte de sua obra literária : " Cinco semanas em um balão", "Viagem ao centro da Terra", "Da Terra á Lua", "Vinte mil léguas submarinas", "A volta ao mundo em 80 dias", " A ilha Misteriosa", dentre muitas outras.
Abaixo, umas reproduções das ilustrações originais
( Cinco semanas em um balão / Édouard Riou e Henri Montaut)
( Viagem ao centro da Terra / Édouard Riou )
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Jules Verne __ o mais lido, publicado e traduzido autor do século XIX,nascido em 1928 na cidade de Nantes/França.Frequentador assíduo da Biblioteca Nacional, apaixona-se pela leitura de novas descobertas científicas que somam-se às muitas inspirações que o levam a compor grande parte de sua obra literária : " Cinco semanas em um balão", "Viagem ao centro da Terra", "Da Terra á Lua", "Vinte mil léguas submarinas", "A volta ao mundo em 80 dias", " A ilha Misteriosa", dentre muitas outras.
Abaixo, umas reproduções das ilustrações originais
( Viagem ao centro da Terra / Édouard Riou )
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Fontes: wikipedia.pt
ciênciahoje.uol.com
pinterest