Pudesse eu não ter laços nem limites
Ó vida de mil faces transbordantes
Pra poder responder aos teus convites
Suspensos na surpresa dos instantes.
( Sophia de Melo Andresen)
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Correnteza
Por força ou destino
estão elas em desalinho
polidas em águas ligeiras,
limadas pelo atrito
natural das corredeiras.
Eu, pedra polida,
lavrada por muitas águas,
firmada no leito do rio
da vida e, por ele guiada.
Eu, pedra firme,
assentada no cascalho
do chão de fina areia
e por ela batizada.
Eu, pedra rolante,
das águas cantantes
por entre os seixos,
no meio do tudo,
no meio do nada.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá, querida amiga Carminha!
ResponderExcluirMuitas vezes, somos diferentes pedras.
Gosto de ser pedra polida.
Que o Espírito aja em nossa lapidação!
Tenha dias abençoados!
Beijinhos
Foto e poema deslumbrantes. Gostei muito de ver e ler
ResponderExcluir.
Saudações poéticas.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Um post maravilhoso, que nos mata a sede de inspiração! Todos os elementos se harmonizaram de forma perfeita!
ResponderExcluirUm beijinho
Ana