Canção do Outono
Cecília Meireles
Perdoa-me, folha seca,
Não posso cuidar de ti
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi
De que serviu tecer flores
Pelas areias do chão,
se havia gente dormindo
sobre o próprio coração?
[...] Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
__ a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...
Quero colher o outono
nas claridades das manhãs
abertas, sem sombras,
e anunciadas em cores
estas manhãs desejadas,
são dadivosas ofertas
de graças abençoadas.
Boa tarde outonal, querida amiga Carminha!
ResponderExcluirQuando entra nosso Outono, ficamos muito mais felizes e azuladas.
Cecília é uma maravilha de se ler e contemplar a bela Estação.
Há quem 'durma' e não aproveite o mais lindo da vida.
Seu poema abaixo está belo e cheio de encanto, amiga.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos
Em Portugal iniciou a Primavera.
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Saudações poéticas.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Adoro Cecília e a tua poesia ficou show igualmente.
ResponderExcluirFotos maravilhosas também!
beijos,chica
Uma escolha sublime. Muito obrigada pela partilha!
ResponderExcluir.
Ela chegou para nos encher de energia...
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Beijo. Boa noite!
O Outono e as suas belas cores convidam à poesia.
ResponderExcluirAssim, o poema de Cecília Meireles e o seu de braço dado
a cantar essa bela estação.
Por cá, a Primavera também fez a sua entrada gloriosa e
oferece-nos tempo ameno e perfumado.
Gostei muito, amiga Calu.
Beijinhos
Olinda
Linda escolha e que dialógas com maestria. Amei. bjsss
ResponderExcluirMaravilhosa leitura de Outono com esta Cecília carregada de toda sensibilidade privilegiada.
ResponderExcluirSou fã do poetizar dela e reler é sempre uma bela viagem.
Grato pela partilha.
Abraços amiga.
Poemas e imagens, num todo perfeito, que tão bem caracterizam tão inspiradora estação, como é o Outono... mas gostei mais do seu encantador poema, Calu, carregadinho de um inebriante optimismo...
ResponderExcluirBeijinhos
Ana