"O mundo anda precisando de benzedeiras. Elas estão por aí, espalhadas em cantos de quintais floridos, curando as feridas que o homem não consegue lidar. Desvirando os calçados e espalhando pelo ar o doce cheiro de alecrim (Mônica Mondrian). Estou soprando agora uma fumaça com cheiro de flores e ervas sobre os seus ombros e banindo todas as doenças, medos, tristezas e depressões. Que se afaste as línguas ferozes, os venenos lançados, as intrigas feitas e todo mau olhado. Sinta essa fumaça transformando a escuridão em luz, transformando o medo em esperança e transmutando toda inquietação em criatividade e auto expressão artística. Convoco a dor a se retirar e o amor a entrar. Reanime o coração e faça esta oração sempre que precisar (Oração de limpeza). Toda mulher é mágica. Dentro de toda mulher habita uma curandeira. Desperte a curandeira que há em você..."
( trecho-texto: Rana Vitória)
( trecho-texto: Rana Vitória)
A tia de minha mãe era benzedeira.Qualquer pereba que aparecesse nas crianças da família, tia Juracy era convocada. Logo chegava ela com seu terço entrelaçado nas mãos e um sorriso doce que tinha o poder de diminuir os incômodos da catapora, da rubéola, da gripe... A mesinha de cabeceira do adoentado(a) virava balcão de remédios indicados pelo pediatra junto com utensílios pros cuidados necessários para atravessar a crise, mas não podiam faltar as bendições da tia Juracy pra garantir o conforto e a confiança na cura rápida.
Alguns dirão que é pura crendice, e é mesmo, mas seria bom que as tias benzedeiras fizessem uma corrente planetária de orações pela cura de toda humanidade.
Boa noite de esperança, querida amiga Calu!
ResponderExcluirMinha avó era benzedeira e como gosto até hoje de um galhinho de arruda, do cheirinho gostoso que nunca me esqueço, pois tem cheirinho de vó.
Inclusive tomei um banho de ervas hoje. Faz um bem enorme. O sal grosso tira dores do corpo provocadas por tensões.
Hoje já é a segunda postagem que leio e escuto sobre efeitos das benzedeiras que rezavam com ervas.
Estamos sim precisadas, amiga.
Como gostei de ler aqui agora.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Bom dia:- A verdade é que as pessoas, por ignorância ou não, acreditavam - e muitas ainda acreditam - nessas benzedeiras. E acabavam por ficar melhores. Outras, nem tanto.
ResponderExcluir.
Cumprimentos
Cuide-se
Bah, Calu! Que lindo! Lembro bem daquelas que benziam mau olhado, cobreiro brabo, etc... Bem conhecidas antigamente. Acho que o mundo está mesmo precisando de muitas delas pra nos ajudar! Lindo texto,adorei ler! beijos, chica
ResponderExcluirBoa tarde Calu,
ResponderExcluirQue lindo texto que me fez regressar à infância e lembrar as senhoras da aldeia que benziam o quebranto (ou mau olhado)!
Uma dor de cabeça, uma febre, pouco apetite nas crianças e lá iam elas benzendo até as gotas de azeite não se desfazerem na água que estava num pratinho de louça branco.
Até os animais eram benzidos se para tal apresentassem sinais de alguma doença...
Era excelente que este bicharoco que nos atormenta os dias fosse embora com uma benzedura!!!!
Um beijinho e fique bem.
Ailime
Me lembro de ter tido coqueluche, na infância, e uma benzedeira foi chamada.
ResponderExcluirSeria bom se elas pudessem curar esta terrível doença que muito nos apavora.
Um beijinho para você, querida Calu.
Fique bem.
Verena.
Aqui viajei e vi uma senhora com uma criança no colo a benzer de espinhela caída, depois outra criança com quebranto e depois um adulto com uma luxação no tornozelo. Ela sempre atendia a todos, lembro das palavras em oração: (O que coso? Osso ringido, osso torto, carne quebrada, isso mesmo eu coso.) Era assim naquela casa todos os dias e muitas crianças eram enviadas pelos medico pediatras. Precisávamos das benzedeiras Calu e nem médicos tínhamos. Esta era minha mãe, a Dona Ester que benzia até o mau olhado, usando umas brasas colocadas num copo com água, onde umas desciam e outras ficavam em cima,seguidas de orações silenciosas.Achei lindo esta homenagem às benzedeiras espalhadas por este Brasil. Muito bonita postagem amiga.
ResponderExcluirQue a semana seja mais leve e com mais ações em nome de prevenir e sanar esta coisa de vírus.
Sem as benzedeiras fiquemos em casa com todos os cuidados e que Deus nos proteja amiga.
Carinhoso abraço de paz e luz.
Ainda tenho por aqui uma benzedeira, bom! bj
ResponderExcluirAqui na cidade em que moro tem muitas benzedeiras e a fé do povo é grande e ela quem cura. Nobre missão a da curandeira, exercita e incentiva a fé todo dia.
ResponderExcluirBeijos!
Voltei a minha infância. Benzedeiras com galhinhos de alguma planta "milagrosa", iam me rezando contra a espinhela caída, mau olhado ... Lembro tão bem, todos em volta olhando .. e depois ainda tinha que engolir uma gema crua com mel numa colher. E me achava tão poderosa depois disso tudo ...
ResponderExcluirblogjoturquezzamundial
Beijos.
Bom dia!
ResponderExcluirAo ler o título, eu sabia que ia gostar assim da postagem!
Eu acredito em benzedeiras porque já vi suas rezas e o efeito que elas tiveram. Quando criança, tínhamos uma perto de casa - Dona Sebastiana. Era uma senhora muito respeitada por todos no bairro!
Olá Calu, lindo post, concordo com você precisamos de mais benzedeiras no mundo!
ResponderExcluirAcredito e aprendi a benzer com minha avó espanhola. Uso até hoje.
Feliz Dia das Mães!
Grande abraço com carinho