Com um pouquinho de exagero, esta poderia ser a foto oficial de minha família(rsrs) há uns 20 anos atrás. Filharada cheia de energia e a mil por hora e a gente sem receita pronta e nem bússola especial para pais e mães desgovernados. Resta-nos içar velas e lançarmo-nos ao mar dos dias, rezando para não acontecerem tempestades e furacões.Mas, acontecem. E aí, é segurar firme nas convicções trazidas da educação de nossa infância e pô-las imediatamente em prática.
Com a mão na massa, mesmo frente à quentura do forno, a gente aciona uma luz-reserva e se pergunta silenciosamente:"Estou usando a postura correta nesta situação? Tô pegando pesado demais? Tô sendo condescendente?"
As resposta ficam pr'as horas noturnas, a dois, nos travesseiros paralelos, onde ainda pais, somos também filhos e o chão da infância se estende nas identidades com o ocorrido.O que aconteceu lá serve para o que acontece aqui? Perguntinha capciosa, mas necessária.E é através dela que nós, pais e mães, nos reinventamos.
Levando-se em conta de que estas atitudes de reinvenções ocorram no melhor dos mundos, o que se dá bem menos do que deveria,como pacientes jogadores da memória, juntamos os pedaços bons, adequados, coerentes que vivemos, aos pedaços atuais da mesma quantidade, acrescentado uma pitadinha de personalidade aqui e ali pra não desandar a massa e garantir que a receita seja saborosa, mais que isso, nutritiva.
Cada pai e mãe traz na bagagem seu livro íntimo de receitas testadas aprovadas ou não.O desafio é aprontá-las na hora certa e aumentar ou diminuir os ingredientes, aqueles que sempre precisarão serem atualizados de acordo com seu tempo e seus gostos.
Uma dica de receita está em não se desprezar as misturas conservadoras, mas adaptá-las às temperaturas atuais, enriquecê-las com suas descobertas sem perder a liga da massa. Difícil, não impossível.
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Imagem: disneywalpaper
É verdade!!Lindas reflexões e bem acertadas!!! Temos que tentar pegar o bom de lá e tentar trazer pra cá, com as modificações que o tempo nos mostrou possíveis e/ou capazes... beijos,lindo domingo, felicidades aos papais da tua família! chica
ResponderExcluirOi, querida Calu,
ResponderExcluirE a gente mistura tanto e sempre, né não? Mas certeza, certeza de que a mistura foi bem feita, penso que a gente não tem nunca! Comigo, pelo menos, tenho apenas me surpreendido com a aplicação de coisas que misturei e com novos elementos pelos filhos adicionados.
E, possivelmente, o mesmo acontecerá a eles e deve ter acontecido aos nossos pais... ah, nem sei! rssssss
Bjsssssssssssssss, quérida!
Aaaiii Calu! Arrepiei!
ResponderExcluirAinda bem que amassei bem e a massa não desandou;-))
Abração
Jan
Olá, Calu, o último parágrafo de seu texto foi ótimo; fechou com chave de ouro!
ResponderExcluirOs tempos mudaram, mas certas normas de boa conduta, de caráter, de educação não mudam, e quando mudam, vemos logo que o teto desabou... Nada mais se consegue.
Ótimo e lúcido seu texto!
Grande beijo
Tais
Calu voando nos haicais acabei chegando aqui e adorei teu texto e teu blog!Perfeito uma receita criativa e de bom gosto!
ResponderExcluirum beijo de violetas
Não é à toa que dizem que a família é o laboratório da vida. A química às vezes é como água e azeite, mas quase sempre resulta num bom prato!!
ResponderExcluirObrigada pelo recadinho deixado no post da Norma sobre meu encontro com ela.
Bom domingo!
É difícil sim.... mas não impossível.
ResponderExcluirFalou tudo!
Calu, vim agradecer seu comentário carinhoso....
Beijos, querida!
Amiga, você bem sabe nos dizer sobre esta mistura e tempero familiar, afinal soube conduzir tão bem esta 'grande família'.
ResponderExcluirEu acho que é tudo isso que falou e, principalmente o final que destes a este texto, pois muito podemos aprender com outros, principalmente as coisas que deram certo, assim como podemos tentar fazer à nossa moda, desde que o tempero tenha a pitada certa de amor e carinho, porque tudo aquilo que fizermos com estes dois temperos só pode dar coisa boa no final.
Tenha um lindo final de semana em família e parabéns ao seu maridex que é e sempre foi um grande papai.
beijinhos cariocas, muitos.
Calu
ResponderExcluirLinda mensagem
As vezes me ponho a pensar quão difícil é a responsabilidade na educação dos filhos.A cada década muda a forma de pensar. Mas parece que mesmo assim não perdi a liga da massa.
Adorei seu texto.
Um Feliz dia dos pais.
Beijos
...e não esquecendo jamais que o tempero da vida é o amor...
ResponderExcluirBjsssss,minha querida,
Leninha
Calu, que ótima evocação você nos fez. Mãos na massa, frente ao vidro quente, as conjecturas noturnas, enfim eu adorei seu texto colocando os pais diante da difícil missão de educar e faz uma ressalva sábia: a de não desprezar as misturas conservadoras, lembrando que fomos educadas de forma conservadora e aqui estamos sem traumas nenhum, educadas, gentis, enfim ... demos certo! Grande beijo!
ResponderExcluirCalu,sempre reflexiva e nos fazendo refletir tb!Muito lindo e envolvente seu texto!bjs,
ResponderExcluirRiqueza de reflexão no final de seu belo texto Calu.Inovar mas sem esquecer daquela pontinha de conservadorismo,na medida certa sempre uma massa saborosa.
ResponderExcluirGostei Calu do texto mais que atual, para esta onda forte que vivemos na educação domestica.
Meus parabens amiga.
Uma bela semana na dose certa.
Meu abraço.
Bjo.
Atualmente é mais difícil criar filho, talvez porque as famílias diminuíram de tamanho. No passado, os filhos menores aprendiam com os maiores e os pais podiam relaxar um pouco mais. Eu sou a prova disso! Quando via as pirraças da minha irmã, sempre pensava comigo: Nunca vou fazer isso com minha mãe (rs*). Não existe manual, criar filho não é como criar um cão; que você adestra e ele repete. Cada filho é um ser particular.
ResponderExcluirLembra que diziam: Bom filho, bom marido? Pois será também bom pai. Começamos a elaborar a boa educação de um filho, quando fazemos a escolha do futuro pai. As nossas escolhas no passado, sempre terão uma grande carga de responsabilidade no futuro. Beijus,
Lindo seu texto querida...é ... a gente aprende a ser pai/mãe sendo... então tenhamos a humildade de aceitar que nem sempre vamos acertar, tenhamos a flexibilidade em nos basear no melhor do que sabemos, mesclando um pouco de tudo de bom que aprendemos até então e estarmos sempre muito abertos a tentar algo novo. Mas que é bom demais esta experiencia, isso é rsrr
ResponderExcluirBeijinhos,
Valéria
Olá, querida Calu
ResponderExcluirAlgumas "receitas" minha desandaram... outras deram certo e outras ainda... forma ajeitadinhas... e nos salvamos todos: filhos e mãe...
Deus te cubra de bênçãos e te faça feliz!!!
Bjs festivos de paz
Querida Calu
ResponderExcluirMeu carinho especial neste dia.
Parabéns pra vc.
Beijinhos
Zizi
Bah!Não é fácil ser mãe(e pai)!
ResponderExcluirQuantas vezes me fiz estas mesmas perguntas!!rs Ás vezes refletindo só, e outras compartilhando com meu marido!
Tua dica de mesclar o conservador, com o modo atual é o que tento seguir...nem sempre simples de "ver",né?!rs Mas vamos seguindo!
Criar filhos é fáci, MAS EDUCA-LOS POR MAIS DIFÍCIL QUE SEJA VALE Á PENA!
Amei o texto!!!!Beijos!