(presente da Beth Lilás)
Ouvi ontem durante uma entrevista da Marieta Severo, atriz que admiro muito, a declaração de que ela agora estava vivendo um momento de real liberdade, explicando que quando estamos mães e esposas de horário integral em circuito fechado, tendemos à prática de doação de nossos gostos e preferências pelo prazer geral.
Se a família se mobiliza para um jantar na pizzaria, lá vamos nós, mesmo que naquele dia não estejamos muito afim de pizza, mas é pelo prazer dos demais, então, vamos à pizza!E, entre estas e outras coisinhas rotineiras, nós mães múltiplas vamos adiando uns quereres ao longo da vida, mas sem revolta ou coisa que o valha, apenas equacionamos como opção preferencial pelo bem estar do outro(s) que são nossos.
Vejo amiúde esta capacidade que as mulheres possuem de sentirem-se felizes com o bem estar dos seus e dos demais que estejam em seu círculo próximo.Há o fator educacional contribuindo para o aumento desta postura, mas entra como a cereja do bolo, pois, a essência feminina tem o elixir do cuidado em sua composição e é ministrado em doses homeopáticas de carinho, atenção, desvelo, apoio e algumas vezes até pequenas renúncias.Sem marcas, sem cicatrizes. Somos o colo e o acalanto em atitudes tão instintivas que abrimos mão das nossas pequenas vontades naturalmente.
Misturei nossas opiniões porque me identifiquei com as declarações dela e refleti se o momento que agora vivo é o de "real liberdade";aquele no qual prevalecem os meus gostos, preferências pequenas e grandes. Hum, creio que estou chegando perto disto, mas ainda não completei totalmente o percurso do caminho da livre escolha, sendo que agora, já o visite bem mais frequentemente do que há 10 anos atrás, porém tenho a aspiração de mudar-me para lá, em casa ampla de portas sempre abertas para todos os meus queridos e queridas,sabendo que de quando em vez, farei umas concessõezinhas(rs).
Chega um momento da vida que não podemos mais abrir mão de nossas vontades e quereres em prol de todos os demais, Cada um deve entender nosso momento e nosso direito. Assim, aproveitar!! Fazer o que gostamos! Gostamos de cozinhar? Cozinhemos;
ResponderExcluirDe escrever? De passear, tantas coisas legais...Eu ainda estou presa, pois tenho Neno e seus horários que me limitam muito.Mas, vale a pena!!! beijos,linda semana,chica
Também acredito nisto: enquanto somos mulheres e esposas e não necessariamente em tempo integral, basta sermos, nossos gostos estão "inspirados" no da família. Estou vivendo isto atualmente, mas com grandes chances de ter um fim. Pretendo também, seguir com uma casa ampla de janelas e portas abertas e pintada de branco.
ResponderExcluirAbraços
Minha querida Calu,
ResponderExcluirHá pessoas com quem falamos "querida"de uma forma quase que automática,sem o "sentir"própriamente dito.Quando me dirijo a você desta forma esteja certa que é com o "sentir"presente.
Estou vivendo quase que a liberdade total da Marieta,mas ainda falta um tiquinho prá chegar lá...os filhos já criados e casados,os netos aos cuidados dos pais,mas tenho dois irmãos que ainda dependem de mim e por quem abdico de alguns pequenos prazeres,mas não de todos...já são bem grandinhos,mas tão dependentes...
Sinto que falta pouco para o meu GRITO de "INDEPENDÊNCIA OU MORTE",mas quando acontecer será prá valer.
Bjsssss,
Leninha
Adorei o presente da Beth Lilás e a frase linda!
Uma bela partilha sobre este pensamento de vida,que se procura e sonha.Este caminho da liberdade deve ser perseguido e alcançado para uma viver mais leve e prazeroso.
ResponderExcluirUma bela semana Calu.
Meu abraço de admiração.
Bjo.
Calu,grande verdade!A mulher sempre coloca filhos,marido,familia antes de pensar em si.Excelente seu texto e nos faz repensar nossos valores!bjs e boa semana!
ResponderExcluir"casa ampla de portas sempre abertas para todos os meus queridos e queridas"
ResponderExcluirCalu querida, eu já cheguei nesse lugar... pra mim foi árduo demais e eu quase desisti.
Paradoxalmente, o tempo "dona concordina feliz da vida" ;-)deve ter me servido de lastro e cheguei...e é bom! Valeu a pena!
Abração
Jan
Ah, Calu, sei bem o que queres dizer e até que eu já consigo usufruir desta liberdade!
ResponderExcluirSinto que pra você, ela está chegando aos pouquinhos, uma grande vitória e merecimento. Afinal, cuidar de 4 filhos não é pra qualquer uma pessoa. Não posso deixar de parabenizá-la sempre por isso. te admiro muiiiiiito!
beijos cariocas
De pleno acordo, Calu. Não é fácil promover esta conciliação, especialmente quando os filhos são pequenos ou o companheiro não divide muito as tarefas. Mas, depois de um tempo de dedicação quase absoluta, acho e defendo que, com muita justiça, as mães dediquem-se mais a si mesmas e ainda por cima com a compreenssão e cumplicidade de toda a família. Abraços. Paz e bem.
ResponderExcluirOi, minha querida Calu!
ResponderExcluirAh, penso que esse dia não chegará pra mim não! rssssssssssssss E a questão está por dentro de mim, nas minhas entranhas! Ô bicho chato que sou com isso, já vou na dos amores pelo piloto automático!
Até penso que seria bom... mas sempre iria ter a sensação de que não estaria por inteiro! Virgem! Isso não é normal! rssssssssssssssss
Bjssssssssssssss, quérida!
Algo pra se pensar minha flor Calu...creio que ainda estou vivendo bastante as concessões, mas vez ou outra me permito a liberdade rsrsr, mas ainda vai levar um bom tempo pra que ela se estabeleça prioritariamente na minha vida, mas sigo feliz, sem arrependimentos, me doar de alguma maneira, estar junto com os meus, me faz um bem imenso, não pesa, pelo contrário é leve, porque faço com o coração. E sei que você também sente assim, só que um pouco mais liberta do que eu, mas sei que este tempo também há de chegar na minha vida.
ResponderExcluirBeijinhos,
Valéria
Oi Calu, concessões fazem parte da rotina daqueles que convivem em família, então que todos saibam dosar para que não deixem de desfrutar dos momentos de liberdade tão necessários.
ResponderExcluirBeijos e boa semana!
Calu, acredito que essa capacidade extrema de doação foi alimentada e ficou enraizada nas mulheres de várias gerações. Tenho percebido, porém, que não está sendo abraçada, hoje, pelas mães jovens. Há um espaço que devemos guardar para nós mesmas, até porque, para manter o equilíbrio, precisamos deixar nosso eu viajar sozinho. Bjs.
ResponderExcluirCalu demorei mas vim te ver...algumas coisinhas em minha vida hoje.a rotina tem me atrapalhado bastante em meu blog,nas visitas,mas a medida do possivel apareço pro aqui querida..
ResponderExcluirQue bacana esse pensamento sobre liberdade...devemos usar a liberdade para fazermos oque gostamos..liberdade conquistada com o tempo...isso sim!!..muitos beijos e espero que netinhos estejam sempre bem..titi
*Calu, faço minhas as palavras da Marilene no comentário
ResponderExcluiracima !!! Precisamos mesmo dos nossos momentos CONOSCO
MESMOS e ... por um outro lado, confesso que AGORA
sinto-me cada vez MAIS LIVRE : sou divorciada; filha
mora em outra cidade de outro Estado porque está na
Universidade e filho já está com 23 anos de idade e,
embora more comigo, ele possui a vida dele !!! *Estou
gostando MUITO desta LIBERDADE que eu sempre quís e SÓ
AGORA POSSUO !!! :))
perfeito texto,me vi nas linhas .É a vida de mãe e esposa né?
ResponderExcluirmeu beijo
Nossa,Calu!!
ResponderExcluirQue texto mais lindo!!!É impossível não nos reconhecermos nele...rs
Quanto mães(principalmente) e esposas nossa vida gira praticamente ao redor do outro.Nossos desejos vão ficando para depois mesmo.Bom é irmos dosando algumas concessões...mas não sempre né?!rs
Beijos!