Tratar a vida em toda a sua plenitude é um dos pilares do bem-estar completo.Corpo, mente, espírito (alma) e ambiente interligam este quarteto vencedor, muito buscado, defendido e aprimorado pelas ciências físicas, naturais e psicológicas e, para além delas; questões que se apresentaram nos últimos 40 anos despertando a sociedade para a importância de outros fatores singulares, mas cruciais ao alcance deste estado de vida plena.
Cada sistema interfere noutro e a corrente se intensifica, evolui ou involui conforme as circunstâncias e deflagra suas consequências, boas ou más. Por vontade própria ninguém, em sã consciência, vai querer quebrar a sincronicidade harmoniosa que poderá estabelecer a afinação destes sistemas, só que ninguém está livre de tê-los quebrados pelos malgrados e, aí é que se dá a desafinação e, todo cuidado é pouco para que ela não se perpetue.
Lendo na coluna do Ancelmo Góis, a entrevista dada pela cientista política Lúcia Hippolito, sobre a doença autoimune que a acometeu em 2012, diagnosticada como síndrome de Guillain-Barré, que leva à perda da habilidade de grupos musculares, provocando mudanças drásticas na rotina dos portadores desse mal, a comentarista conta sobre os inúmeros infortúnios que atravessou, seu desespero, medos e também as vitórias alcançadas, as quais ele devota principalmente ao amor do marido, sempre presente e cuidadoso.Um inestimável e reconhecido apoio que faz toda diferença.
Nos casos mais densos da reabilitação humana, uma visão holística ajuda e muito às diferentes práticas e tratamentos auxiliares baseados nas neurociências e demais faces que abrangem a multidisciplinaridade da fisiologia humana.Não são todos os profissionais ligados à área da saúde que têm esta postura holística permanecendo aquartelados em suas verdades, negando-se ao diálogo fértil e a promissora troca de informações entre si e, com isso relegando seus pacientes à uma meia-cura insatisfatória.
Pra nosso alívio, estes profissionais não são esmagadora maioria, embora façam presença, não conseguem obstruir outros que lhes provam em prática o quanto estão enganados nesta postura hermética.Um destes exemplos vitoriosos é o da Dra. Lucia Braga, presidente da rede Sarah de Hospitais, criada em 1968 e até hoje, símbolo de eficácia e humanismo nos tratamento de suas especialidades.Com um extenso e respeitado currículo, a Dra Lucia provou que além das técnicas utilizadas, o amor, a sensibilidade afetiva e a presença dos familiares representam sim, grandes saltos no caminho da cura dos pacientes.
Nascida em Porto alegre, mudou com os pais para Brasília na juventude e acompanhou todo o nascimento da cidade em suas mais remotas estruturas e, segundo ela, isso fez toda uma diferença em sua vida profissional:
"__ Era tudo novo. Tínhamos liberdade para criar o que quiséssemos.Havia uma diversidade cultural enorme.Não tínhamos compromisso para manter a ordem estabelecida(paradigmas), porque tudo aqui precisava e podia ser construído[...]"
E ela construiu, em cima dos estudos formais, uma abrangência de fatores a contribuir para o bem-estar completo de seus pacientes, estimulando a plasticidade cerebral e todos os sistemas à ela ligados, promovendo uma linha holística de tratamento reconhecida nacional e internacionalmente.
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Imagens: pinterest
google (ballet acrobático da China)
Que beleza,Calu! Nomes iguais e interligados
ResponderExcluirE que mais e mais pessoas admitam e de desprendam das ataduras da medicina tradicional, considerando que podem haver outros caminhos e o da família junto, acarinhando, confortando ,sempre pode fazer bem! Gostei mais uma vez de te ler! bjs, lindo dia! chica
Bom Dia, Calu!
ResponderExcluirTe peguei! Que duas mulheres nada! Três! E você não conta? Três Lúcias, sendo que você tem esse dom maravilhoso de escrever assim, com tanta fluidez e trazer essas coisas bacanas pra gente ler. Parabéns à você e às Lúcias que por aqui passarem. Pelo que vejo esse nome tem poder!!!!! Adorei demais o texto.
Beijos
Marli
http://marliborges.blogspot.com.br/
Oi Calu! Tá bom, tá bom, não tem Lucia, mas tem LU. Continua valendo!
ExcluirBjs linda! rsrsrs
Oi Calu, a postura do paciente e do médico diante da doença faz toda a diferença.
ResponderExcluirO que cura realmente é o amor!
Bjs
Olá, querida amiga Calu
ResponderExcluirGosto muito da holística e sou devota de tratamentos naturais também... confio mesmo...
No ES tive muitos cuidados nessa área e aprendi como é saudável cuidar de todos os níveis do nosso ser...
Só assim, consegui integração do meu eu real...
Bjm fraterno
Oi Calu!
ResponderExcluirEssas duas Lúcias estão, por assim dizer, ligadas e em posições opostas.
De comum entre elas, temos um ensinamento referido pela Lúcia Hippólito: "Um inestimável e reconhecido apoio que faz toda diferença.", depois comprovado, através estudos, pela Drª Lucia
Acredito, ainda, que "Cada sistema interfere noutro e a corrente se intensifica, evolui ou involui conforme as circunstâncias e deflagra suas consequências, boas ou más."...
Abração
Jan
PS: essa postagem mexeu diretamente comigo, levando a profundas reflexões pessoais. Valeu!
Abração
Jan
Calu, querida!
ResponderExcluirUma bela lembrança dos dois nomes, das duas Lúcias, pessoas que merecem todo o nosso prestígio e elogios.
Esta semana mesmo, coloquei lá pelo Face, a entrevista desta mulher tão inteligente e de garra, a Lúcia Hipólito que sempre ouvia pelas manhãs na CBN. Espero, de coração, que ela se restabeleça e volte, pelo menos, a ter mais liberdade corporal.
A outra Lúcia, a médica, vim conhecer através do nosso papo e agora desse belo post, realmente uma pessoa mais do que profissional, uma pessoa que usa o coração e a alma para dirigir tão importante hospital.
Adorei o tema e a sua lembrança!
Vou colocar lá pelo G+ a entrevista da Lúcia Hipólito, ok.
beijoquinhas cariocas
Boa noite Calu, mais um excelente artigo!
ResponderExcluirGostei de saber da existência dessas duas personalidades com o mesmo nome, com histórias diferentes e como têm muito em comum!
O amor e apoio incondicional da família e amigos é muito importante para a recuperação de muitos males e penso que até os ajuda a evitar!
Um beijinho.
Ailime
É inegável que apenas os cuidados da ciência não possibilitam a cura, em muitos casos, principalmente os que envolvem determinadas doenças. Os médicos, em sua maioria, se esquecem do lado humano. A participação e o amor dos familiares, assim como a fé e a esperança, operam milagres. Bjs.
ResponderExcluirOlá Calu,
ResponderExcluirLi a entrevista. É preciso muita vontade de viver e também muita coragem para se adaptar às consequências dessa terrível doença. Lúcia Hippolito é, sem dúvida, uma guerreira e merece mesmo celebrar cada pequena vitória alcançada no processo do mal que a acometeu.
A Terapia Holística é atualmente uma alternativa de tratamento de saúde muito procurada, haja vista a forma como essa terapia enfoca o ser humano e seus problemas. Ela não trata somente o efeito, mas busca detectar a origem do mal para tratá-lo e eliminar a causa que o provoca. Alguns médicos ainda resistem aos tratamentos alternativos, mas
a medicina tradicional já os tem reconhecido. O mais importante é esgotar-se todas as alternativas na busca da melhoria da qualidade de vida do paciente, caso a cura não seja possível. E o amor e apoio das pessoas queridas é fundamental em todo processo de recuperação.
Duas Lúcias para quem em tiro o meu chapéu.
Beijo.
Pessoas maravilhosas que colocam o coração acima de tudo, beijo Lisette.
ResponderExcluirBom dia Calu,
ResponderExcluirExcelente post, acredito também na junção medico/amigo e família.
O tratamento holístico é uma profissão única, eis que nenhum outro profissional tem condições de intervir nesta área, propondo a melhora na qualidade de vida dos beneficiários que os terapeutas holísticos podem.
O equilíbrio do corpo, psíquico e social, juntando-se a fé e ao amor da família opera milagres...
Gostei muito de saber de duas mulheres com o mesmo nome, histórias diferentes e tantas coisas em comum.
Deixo meu abraço carinhoso e desejos de um doce final de semana.
Marilene
Marilene Folhas Flores e Sutilezas
Querida Calu, infelizmente muitos médicos continuam aquartelados atrás dos fármacos e cirurgias, rejeitando tudo o resto, nomeadamente terapias alternativas, naturais e a sabedoria oriental que trata das maleitas do corpo e espírito há milénios e com resultados surpreendentes.
ResponderExcluirQue essas duas mulheres que refere consigam fazer a diferença para uma mudança de paradigma.
Beijinho, um doce fim-de-semana
Ruthia d'O Berço do Mundo
P.S. Também fiz o percurso mais curto no Castelo de Praga. O complexo é imenso e torna-se cansativo para uma criança. Para além disso, com tanto para ver na cidade, gastar quase um dia no castelo é exagero...
Oi Calu
ResponderExcluirÉ dessas pessoas que precisamos cada vez mais e não o que vemos todos os dias nas Tvs, gente que nada acrescenta.
Excelente seu artigo e a entrevista da Hipólito que venho acompanhando depois do acidente,
Obrigada e parabéns pelo blog , muito bom!
um abraço
Adorei teu pedacinho bem inspirado! bjs, obrigadão! chica
ResponderExcluirSeu excelente texto me faz desejar um professor em cada faculdade de medicina que tenha esse dom do olhar ampliado para além de um corpo-matéria e que ao passar durante o curso de medicina por este professor os estudantes, alguns ao menos, sejam tocados e transformados para poderem também transformar vidas.
ResponderExcluirBeijo!
Obs. Calu, eu e você abrindo uma livraria bem pequenamente aconchegante, não sei se teríamos lucro financeiro, mas em outras partes da vida... lucraríamos muito! Haja cordas vocais para tanta conversa!
Belas histórias e acredito que a postura do médico diante das doenças faz toda diferença. Afinla, é comprovado cientificamente que os pacientes que tem fé,por exemplo, reagem melhor aos tratamentos que aqueles que não tem. Bjs,
ResponderExcluirOi, Calu!
ResponderExcluirTer liberdade de trabalho faz toda a diferença para o profissional, ainda mais quando ele gosta daquilo que faz e tem material e esperança de descobertas para a cura. O amor dedicado a profissão se estende as pessoas, fazendo todo o universo conspirar; o paciente fica seguro e os familiares também. Por certo, o amor se não cura, prolonga a vida!
Bom fim de semana!!
Beijus,
Olá Calu, meu tio irmão de meu pai morreu desta doença aos 54 anos, quando ela sequer tinha nome, do diagnóstico até a morte foram cerca de de quatro anos, na época lembro que o remédio que ele precisava custava 10 mil dolares por mês p prolongar a vida dele , e não existia no Brasil, foi muito triste, eu era muito jovem mas me lembro bem do sofrimento dele perdendo os movimentos, até ficar imóvel, foi muito triste! Bjoss
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