terça-feira, 13 de maio de 2025

O Fractais celebra- 15 Anos

O Fractais faz 15 anos!

 E então...são 15 anos por aqui. Passou voando? Claro que sim, mas esses voos foram extremamente intensos, surpreendentes, inspiradores e motivadores em grau superlativo.

Voos em sequência, outros alternados. Uns em grandes distâncias. Muitos em tempo breve. Alguns com longevidade. Todos, mas todos mesmo, garantiram lindas florescências.Fossem nas escritas, nas dedicatórias, nos comentários, nas celebrações...

Todos marcados com a insígnia da amizade celebrada desde a primeiro postagem, quando vi admirada que havia gente atenciosa que lia meus escritos. Uma revelação tão emblemática pra mim que foi como seiva nutrindo meu entusiasmo em ingressar nessa Blogosfera especialíssima da qual me orgulho de fazer parte.

_Gente amiga, gente linda de coração brilhante, agradeço por todas as oportunidades de entrosamento, por todo carinho efetivo que recebo, por todas as gentilezas multiplicadas e pela existência de vocês em minha caminhada no mundo virtual. 

Muuuuuito Obrigada, amigas e amigos por todos estes anos de alegrias continuadas.

Vocês são especiais na minha vida! 



sexta-feira, 9 de maio de 2025

Mãe





A primeira casa é a mãe. Ela que gesta em seu ventre a nova vida: nós.
Em todo nosso crescimento primordial estamos dentro desta casa nutriz 
que nos alimenta e protege e aonde ficamos agasalhados debaixo do seu coração pulsante.
Eu sou casa. Todas as mães são primeiras casas de toda gente.
A casa gestora que acumula dedicação, amor e cuidados.
A casa provedora. A casa nascente. A casa fonte. A casa semente.
Toda mãe é casa, cais, ponte, farol e mapa viciante.
A mãe é pulso, é raiva, é choro, é perdão.
Mãe é ombro, é consolo, é ansiedade, é oração.
Mãe é capa e contracapa. É princípio e fim. 
É tudo que acrescenta. É tudo que aparta e ainda assim, aumenta.


Feliz Dia das Mães!

  

domingo, 4 de maio de 2025

Carta aberta à Chica



Hoje fui surpreendida com o comunicado recebido da Chica, nossa amada joaninha blogueira.

Nem em sonhos, aventei a possibilidade de um dia não mais ler seus posts, participar de sua brincadeiras      ( blogagens coletivas)  e rodas interativas.

Pra mim, Chica é um patrimônio dessa blogosfera amigável e interativa. 

Tive a oportunidade de conhecê-la pessoalmente e receber seu abraço afetuoso, seu sorriso franco, suas gentilezas carinhosas.

Com todo respeito à decisão da amiga, registro minha frustração em não mais encontrá-la por aqui com suas postagens e reflexões tão oportunas e congraçantes a nos reunir em escritas diversas e dialógicas.

_ Chica, querida, você fará enooooooorme falta, creia. 

Te desejo todo bem que há no mundo: amor, saúde e alegrias infindas!

Estarei por aqui se sentires a saudade apertar demais. 

Lhe tenho grande afeição, amiga querida! 

terça-feira, 29 de abril de 2025

Um escritor me inspira - Chapéu e ocasiões


O projeto: "Um escritor me inspira", ligou-se ao "Uma imagem um conto", ambos capitaneados pela amiga,
Norma Emiliano.

Nessa edição, um trecho de Milan Kundera ( in: insustentável leveza do ser) vem como mote para a blogagem sugerida. 


Palavra: Chapéu  




Lavínia já ficava ansiosa com a proximidade do mês de junho. Amava as festividades desse mês. Era a primeira da turma a inscrever-se para a tradicional quadrilha. Pedia à mãe um vestido bem rodado e cheio de babados rendados, sem jamais dispensar o complemento importante: o chapéu. Tinha esse que ser enfeitado nas mesmas cores da estamparia do vestido e trazer uma bela fita arrematada em laço farto.

À medida que crescia, sempre que a ocasião permitia compunha sua vestimenta com um chapéu que lhe acompanhasse o modelo. Eram boinas, gorros no inverno, chapéus de palha no verão, casquetes rendadas, clochê acamurçado, flopy ondulante...

Adulta, Lavínia, levou sua paixão à categoria de profissão Ela é hoje dona da refinada loja, Charmant,  produtora dos mais variados tipos de chapéus para todas as ocasiões. Conta com um grande público apreciador de seus produtos. 



segunda-feira, 21 de abril de 2025

Pedacinhos de mim





Somos feitos de muitos pedacinhos, uns coloridos, outros nevoentos, uns azedos, outros doces, uns mais vistos, outros escondidos...
Darmos destaque aos coloridos nos acrescenta vida aos dias.

São os pedacinhos de risos, de histórias engraçadas, de músicas, de poesia, de livros lidos, de momentos marcantes, de gostos, de vistas, de lugares, que nos constroem e dão desenho aos nossos sonhos.

Puxando a carta da música na minha caixa de pedacinhos, reencontrei uma especialmente cara aos meus sentimentos e a tenho como um conselho do bem viver.

É possível que nem fosse esta a intenção do compositor, mas é assim que me sinto quando a ouço. 


"Guarde nos olhos a água mais pura da fonte,
Beba esse horizonte, toque nessas manhãs. 




Guarde nos olhos a gota de orvalho chorado,
Guarde o cheiro do cravo, do jasmim, da hortelã. 



Guarde o riso como nunca se fez,
Corra os campos pela última vez.

Guarde nos olhos a chuva que faz as enchentes,
Vai um pouco com a gente rumo à capital,
Vai dentro da gente...vamos pra capital...
( Ivan Lins)