domingo, 29 de junho de 2014

Em Forma e Flores









" Entre as prendas com que a natureza
Alegrou este mundo onde há tanta tristeza,
A beleza das flores realça em primeiro lugar[...]"
( Vinicius de Moraes - trecho/ Rancho das Flores)



Não importa, a meu ver, o grau de predileção em que colocarmos as  belezas naturais, sejam elas as flores, os campos, as matas, os mares, as praias e tudo o que há neste mundo vasto mundo de inúmeras belezas que nos inspiram a imitá-las em forma e perfeição. As belezas da natureza renovam a cada olhar nossa fé esperançada de que sejam elas espelho e foco para a humanidade.
 Sempre há na natureza motivos de deslumbramentos como esses espécimes de flores  que achei mostradas nas fotos dum site*, pétalas formadas em retratos doutras espécies em simbiose de belezas simetricamente desenhadas.Simetria e magia!


















Flores ou bichos? Dois em um ou um que lembra dois? Na verdade não importa o título e sim, a transparência que revela a harmonia possível em tudo que existe.



¨¨**¨¨**¨¨







Imagens* __ noticias.uol.com
cinemagraph



quarta-feira, 25 de junho de 2014

História de Bastidores








Mesmo com os dedos das duas mãos esticadinhos até o chão, joelhos flexionados, alternância de lados, a turma do Pilates não fica de boca fechada.A gente desata a falar desde o primeiro bom-dia e sai esticando conversa sobre tudo.Troca receitas, reclama dos fatos, indica leituras, filmes, opina, comenta,e tudo entre uma e outra puxada de mola.Foi assim que na aula passada minha jovem colega integrante dum grupo de teatro local comenta que estão precisando duma mulher madura para um papel específico na peça que estão ensaiando e  ato contínuo, me convida para o tal papel."Eu? Pergunto de boca e olhos arregalados"."Sim, diz ela." "Você tem desenvoltura, fala com clareza, porque, não?" Explico que a esmagadora maioria das professoras possui estas mesmas características e que há muitas outras bem mais capacitadas para a função do que eu. Ela não se dá por convencida e diz que vai aguardar um tempo pra minha resposta.

Imaginem, eu atuando numa peça teatral.Virge! Seria um rebuliço aqui em casa(rsrs).As poucas vezes que subi num palco foram todas nas festas dos colégios nos quais trabalhei e isso acontecia na condução das festividades ou nas encenações tímidas de pecinhas para os alunos em comemoração à semana da Criança.Todos os anos os preparativos para esta semana já começavam em finais de setembro e toda equipe de professores se envolvia no projeto e nas atividades para cada dia de comemoração, reservando o dia 11/10 para uma encenação teatral baseada numa historinha previamente adaptada por uma colega roteirista amadora encarregada da tarefa todos os anos e, assim nós professores fazíamos os cenários, as caracterizações e decorávamos as falas; haja disposição, mas no fim dava certo, ou quase.

Numa dessas, eu descobri o que era terror de palco.Não por mim, mas por uma colega.Toda a estratégia das preparações seguia como previsto, quando em um dos ensaios ela nos falou que não gostava de falar em público, então, nossa roteirista lhe deu um papel duma única fala, ela seria a rainha do mar ( porque tinha cabelos longos) e adentraria o palco sentada num skate vestida com um rabão de sereia feito em celofane brilhante e diria:
__ Acalmem-se ondas do mar, deixem as casinhas ao seu destino chegar!

Tudo certo nos ensaios.Chegou o dia.Corridas pra lá e pra cá.Fantasias, pinturas, cenário nos trinques.Criançada arrumadinha no auditório e nós só esperando as cortinas abrirem-se.Sinal dado,sinal cumprido. Rola a peça.Gira daqui, canta dali, espera a deixa, fala trocada, segue, segue... bem na hora a contra-regra ( funcionária), empurra o skate com a rainha do mar.Desliza ela do canto para o centro do palco.Pára.Silêncio. De frente para o "público" ela está imóvel.Um minuto, dois, quase cinco e nada.Ela está congelada.Não move um músculo.Não faz um som.A criançada começa a se agitar.Rapidamente, nós as quatro casinhas viajantes, vestidas em caixas de geladeira "customizadas", nos aproximamos da colega e vamos dizendo a sua fala e a retirando pelo outro lado do palco.Segue, segue... e a peça retoma seu ritmo e chega ao final debaixo dos aplausos entusiasmados e inocentes da nossa seleta platéia. 

Volta ao camarim improvisado, tira tudo rapidamente, as turmas estão esperando pra festinha na sala com bolo e guloseimas. Corre gente; é aí que a "rainha do mar", vira pra nós e diz:
___Acalmem-se ondas do mar, deixem as casinhas ao seu destino chegar!(rsrs)

Já pensaram se isso acontece comigo diante duma platéia de exigentes estranhos? Será o fiasco do ano. Melhor não, né?

FIM 



¨¨**¨¨**¨¨




Imagem: Playhouse Theatre

domingo, 22 de junho de 2014

De conversa em conversa até as entrevistas de hoje em dia








Num dia de tarde amena dois pastores se encontram e trocam informações sobre os caminhos mais verdejantes, os pastos mais seguros, a proximidade de chuva,um e outro  palpite sobre seu ofício; acontecia ali o secular costume da entrevista oral, ainda rudimentar, incipiente da roupagem que adquiriu ao longo dos tempos seguintes mas, acredito que sua nascente deve ter brotado em conversas coloquiais assim, dicas necessárias, informes importantes para cada grupo social em sua época.

Não me atrevo a determinar data ou ainda a fazer uma referência embasada nos fatos históricos ou quem sabe até pré-históricos desta situação absolutamente comum nas rotinas diárias sejam elas antigas ou atuais.Dou asas a minha imaginação pintando superficialmente o que penso tenha sido esboço do gênero chamado entrevista ao ter-se originado naturalmente nos diálogos entre as pessoas em meio as horas transcorridas nos dias onde cada uma apontava suas dificuldades, suas necessidades, seus medos numa cotidianidade cheia de dúvidas e incertezas e, que ao interagir com seus próximos sentia-se mais confortável, participava dos saberes que desconhecia os quais poderiam lhe garantir uma sobrevivência mais tranquila.




Deste estágio aos dias de hoje muita água correu por sob inúmeras pontes, e a primeira de que se tem notícia correu por uma das pontes que cruzavam o rio Tibre na Roma antiga, na época do lendário imperador Júlio César, a quem é atribuído a criação do primeiro jornal do mundo, o Acta Diurna, uma publicação oficial do império romano criada em 59 A.C.Para poder escrever o semanário, foi criado o grupo dos Correspondentes Imperiais, homens enviados para todas as regiões e províncias do império para acompanhar os fatos, descrevê-los e transformá-los em notícias a serem divulgadas no Acta Diurna.Podem imaginar as manchetes de então? As dificuldades destes primeiros repórteres em aventurarem-se por muitos perigos atrás das notícias?E como tiveram percalços para registrá-las sem que se perdessem pelos caminhos até que fosse possível contactar um mensageiro confiável?Esses corajosos jornalistas ancestrais devem ter sido os primeiros a oficializar o que chamamos hoje de entrevista.

Relatos, depoimentos, reivindicações, denúncias e tudo que girava no universo social daquelas paragens foi por eles documentado e levado ao conhecimento do povo romano, despertando o natural desejo humano por mais conhecimento, seja ele oficial ou de bastidores.Dizer que tais fenômenos só refinaram-se com o passar dos séculos é grafar em carbono usado.

****


E para compor ainda mais o tema, eu sou a entrevistada do dia na série criada pela simpática Karin Filgueira, do meudocelar.blogspot.com (Aqui), um espaço acolhedor e repleto de dicas preciosas onde todos(as) são bem-vindos.
Obrigada Karin pela gentileza de sempre!


¨¨**¨¨**¨¨






Imagens e referências: educadordiaadia.org

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Menino Chico








"Uma pirueta, duas piruetas
 Bravo...Bravo!"


Este menino travesso,
moleque arteiro,
avesso as amarras
de um dia comum,
corre entre pingos,
dribla o éter,
 em ginga sutil
soando cantigas,
 modinhas protestos,
romances e fábulas,
 histórias sem fim.

Menino travesso
além de seu tempo,
 escreve e encena
cantos febris;
este menino levado
o mui amado,
  Chico encantado
traceja em versos,
em prosa rimada
as dobras da vida
nos muitos Brasis.


********** 



Em minha enorme admiração pelo artista completo que é Chico Buarque, vejo-o como esse menino arteiro, permanentemente sonhador,brincante-poeta que cultiva o dom de ser criança acima de tudo.

Parabéns Chico! 

¨¨**¨¨**¨¨ 





Imagem:pinterest




domingo, 15 de junho de 2014

Revendo cenas








Literalmente fugindo da ecofonia narrativa dos lances futebolísticos que soam pela casa montei um refúgio onde revi ontem um filme que considero adorável desde a primeira exibição: "Alguém tem de ceder"(Something Gotta Give),com Jack Nicholson e Diane Keaton. Só pelos atores principais já valeria a pena, juntando o enredo bem tramado nos sutis conflitos que assombram os personagens divididos entre seus impulsos e suas velhas certezas, completa o cenário envolvente que nos coloca dentro das questões acontecidas.

Já no início a questão das diferenças de idade entre os casais levanta as sobrancelhas para as convenções sociais ainda tão presentes sobre o assunto.Ele, playboy convicto, cultiva essa imagem através das suas conquistas de mulheres bem mais jovens que ele; ela, uma bem sucedida dramaturga, madura, elegante e senhora de suas certezas, vê-se de repente, diante da energia imponderável do amor romântico que desfaz o chão debaixo de seus pés.

E em meio as hilárias confusões que esses dois teimosos apaixonados vão protagonizando,as cenas familiares nos põem a assistir dois filmes ao mesmo tempo, um na tela, outro na memória avivada por aquelas situações conhecidas.Quem não...Procurou diminuir tensões possíveis na vida a dois? Afrouxou a corda do cabo de guerra distendido? Colocou um sorriso nos dentes antes trincados, quando o motivo para tal era de menor importância,sim, porque usar de bom humor ao invés de soberba faz toda diferença numa situação dessas; pra quê pesar a mão em teimosias vagas se trazer a leveza pode desanuviar o dia?

Defendo a constância do diálogo permeado de intenção para a boa comunicação, diferentemente da idéia de ceder-se como rendição, afinal se a vida a dois tiver esta conotação de batalha perde a essência motivadora que deveria ser raiz de tudo.Nessas horas lembrarmo-nos do que nos causou tanto encantamento por aquela pessoa, renova a importância da história vivida, desfaz os nós cegos e tudo se torna claro novamente.

Ambientes iluminados aclaram os dias!




¨¨**¨¨**¨¨



quarta-feira, 11 de junho de 2014

Ao som da flauta os namorados se encantam: o amor está no ar






O amor romântico é assunto tão presente em nosso cotidiano que todos nos sentimos especialistas e, creio que essa intimidade acaba gerando comodidade, uma porta aberta para o equívoco.Todo encantamento que se inicia no namoro, muitas das vezes perde-se no decorrer da convivência, o que deveria ser evitado, pois a feliz passagem do tempo precisa ser celebrada, precisa ser cultivada fazendo da vida a dois um permanente renascer daqueles dias em que dois enamorados contavam os minutos para verem-se, sentirem-se, tal como foi tão lindamente narrado neste trecho do 
"Pequeno Príncipe":

"A raposa pediu que o pequeno Príncipe a cativasse.
__ Que quer dize "cativar"? __ ele perguntou.
A raposa explicou:
___ Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim na relva.Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada.a linguagem é uma fonte de mal-entendidos.Mas, a cada dia, tu te sentarás mais perto...Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz.Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz.
Ás quatro horas, então estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!"


Na declaração final reside o que todos esperamos conhecer: a tal felicidade, porém sem preço, ao que a poetisa Adélia Prado resumiu em lindos versos do poema:


O sempre Amor

Amor é a coisa mais alegre
amor é a coisa mais triste
amor é a coisa que mais quero
Por causa dele falo palavras como lanças.
Amor é a coisa mais alegre
amor é a coisa mais triste
amor é coisa que mais quero.
Por causa dele podem entalhar-me,
Sou de pedra-sabão.
Alegre ou triste
amor é a coisa que mais quero."

O tempo idílico dos enamorados não passa enclausurado em horas, não há ponteiros inflexíveis, somente a melodia encantada de mundos além daqui.


" O nosso amor 
Vai ser assim
eu pra você
Você pra mim!"

( Jobim e Vinícius)

***

Em clima de enamoramento, o tema ganhou mil versões através dos convites da Anne Lieri e da Norma Emiliano, embalados ao som mavioso duma flauta trazida pela Chica  a nos dizer:



Em suavidade, a flauta evoca mundos mágicos.


¨¨**¨¨**¨¨




Imagem: sintapi





domingo, 8 de junho de 2014

Com que roupa eu vou...








Quando um dos mais comentados assuntos da semana são as camisas numeradas, as icônicas, as legendadas e outras que ao serem estilizadas dão um ar original ao tema, desfoco dos fatos para me prender no vestuário isolado: a camiseta.Pecinha prática, evolutiva e quase imortal, pra nós, porque para nossas avós, seria impensável que moçoilas distintas se vestissem com tais peças consideradas definitivamente masculinas.

As camisas femininas romanticamente confeccionadas tinham atributos específicos e trabalhosos tanto na costura quanto na preservação.Era preciso um verdadeiro ritual na lavagem das peças para que não se maculasse o tecido e seus atributos. Eram belas, não resta dúvida e, com certeza, muitas delas ainda habitam gavetas cuidadosas nem que seja só pelo valor sentimental que trazem, testemunho duma época, história dos costumes,e como elas outras peças de vestir confirmam detalhes e contam histórias.

Ao termos hoje a nosso dispor uma infinidade de peças práticas para compor nosso vestuário cotidiano não damos a importância merecida a esta conquista marcante: a liberdade de vestir. Registra a história que em 1851, uma americana chamada Amelia Bloomer, tentou popularizar na Inglaterra, a calça comprida como roupa feminina e provocou com isso uma terrível rebelião.A própria Rainha Vitória, mandou dizer que a peça da senhora Bloommer era "atentatória á santidade dos lares britânicos e, suscetível de provocar ao mesmo tempo a emancipação das mulheres e a degradação dos homens."Não completamente, mas com certa precisão, a Rainha foi profética se inserirmos as variações da moda ao seu real patamar na história humana; George Sand( Amandine Aurora) me abaliza nessa reflexão.Tradicionalmente padronizou-se a vestimenta como marca de distinção engessando ditames que iriam ao longo dos séculos esteriotipar modismos e incentivar o vestir-se para ser visto.Qualquer semelhança com os tempos atuais não é mera coincidência.



Um primeiro modelo de calça feminina criado pelo designer Paul Poiret, em 1909. 



 A estilista Coco Chanel, foi uma das primeiras mulheres a usar calças compridas, popularizando a vestimenta.

Com as urgências provocadas pelos conflitos mundiais, o guarda-roupa feminino simplificou-se,as mulheres pegaram pesado no trabalho fora do lar fazendo de peças como a calça e a camisa esporte suas preferidas.Colocar a roupa no centro da discussão pode sugerir certa frivolidade,o que considero um paradigma a mais a ser repensado, afinal a moda é um fenômeno social e compõe prateleiras importantes da historiografia humana.



¨¨**¨¨**¨¨





Imagens: pinterest
modanapassarela.com

sexta-feira, 6 de junho de 2014

A palavra certa








Quando estamos entregues a uma agradável leitura de corpo presente e com a mente ali aprisionada, nos deixamos levar com prazer pelo universo narrado através das palavras escolhidas naquela história.Nos nutrimos com as boas palavras. Elas funcionam como bálsamo, como asas, como farol, como alento, como redenção, nos conduzindo ou paralisando conforme a ocasião.

Palavras são geradoras e tem o poder de construir ou destruir, por isso, também perigosas em certos sentidos, daí os cuidados em seus usos; sendo motivadoras captam e distribuem benéficas sensações e cada vez mais encontramos pessoas dedicadas ao bom uso da palavra adequada, da palavra otimista, da palavra-amiga; esta que nos renova e oferece seu colo.Ah, quanta amorosidade há nela e como nos renova instantaneamente ao ser proferida.Buscada e oferecida, esta classe de palavras é reconhecidamente, alimento d'alma.


E para que juntos aproveitemos mais desta refeição, trago esse trecho de leitura que aviva nossa reflexão:


"... Há discursos extensos que não nos presenteiam com palavra alguma.É a fala infértil, prolixa,redundante.Não agrega absolutamente nada ao que somos, mas ao contrário é capaz de nos retirar a alegria e a disposição.Neste mundo em que vivemos, é muito comum nos depararmos com discursos assim.Mas há outros que são ricos de palavras geradoras.São construídos a partir de uma visão holística da realidade, capaz de abarcar inúmeros aspectos numa mesma trama de palavras.É o discurso que não abre mão da sensibilidade, que realiza a proeza de colocar na mesma pauta razão e emoção.
[...] Uma boa reflexão acelera o metabolismo da alma."

(Pe. Fábio de Melo)


** 

É com enorme alegria que desfruto nesta " nossa blogosfera" de palavras-geradoras e amigas, a nos enlaçar em horas de trocas felizes, a nos congraçar em BCs, a nos motivar em campanhas maravilhosas.São tantas belezas espalhadas a nos colorir os dias que estamos irmanados(as) numa nutritiva dieta.Bom demais!



¨¨**¨¨**¨¨





Obs: Façam uma visita ao blog, da amiga Beth Lilás ( Aqui), que nos convida a mais uma importante reflexão e de engajamento social.





terça-feira, 3 de junho de 2014

A casa da gente










Folheando uma revista, me deparei com uma matéria sobre um apartamento em Paris que foi aberto após ficar 70 anos fechado exatamente como sua dona o havia deixado por ocasião de sua fuga por causa da guerra que se avizinhava.Logo imaginei os quilos de poeira que se acumularam ao longo das décadas, o que me deu coceirinha no nariz, mas para além dos entraves, o que me fixou a atenção sobre esta cápsula do tempo foi a revelação de um estilo de vida, de uma época, dos hábitos e gostos de sua moradora.Um livro-vivo a espera de leitores interessados.A exemplo das tumbas dos faraós egípcios, tal espaço se dava a uma viagem no túnel do tempo, a uma possível investigação da história ali decorrida.

Nossa casa fala de nós e por nós, para olhos visitantes, mesmo que distraídos. Existem particularidades em nossos gostos que estão por aí, visíveis a olho nu, espalhadas lá e cá a conferirem nossas preferências.Tem gente que gosta de espaços mais vazios, outras de mais cheios, umas de detalhes românticos, outras de visuais mais cleans, e a variedade é tamanha que nenhuma casa se assemelha inteiramente a outra, tipo impressão digital, cada um tem a sua.

Agora, usando lentes telescópicas, aumentando o foco: o que será descoberto pelas gerações futuras sobre a nossa casa maior, o planeta Terra? O que dizem nossos hábitos, nossos costumes, nossas ações? Desnecessário apontar, né não?A realidade já está posta aí, há mais de meio século e grita socorro por todos os quadrantes.Mais que refletir, está clara a urgência do agir; fica o alerta para a data do dia 05 próximo: o Dia da Terra, que não é só um dia, mas cada um dos que se desenharam em nossa caminhada pelo planeta/nossa casa.


***


Para ilustrar ainda mais o tema,visite o excelente post da amiga Beth Lilás,do supremamaegaia.blogspot. 




¨¨**¨¨**¨¨


segunda-feira, 2 de junho de 2014

Manhã ensolarada com belas surpresas





Segui direitinho a receita poética...

" Nas primeiras horas da manhã,
desamarre o olhar,deixe que se derrame
sobre todas as coisas belas;
o mundo é sempre novo
e a terra dança e acorda
em acordes de sol;
faça do seu olhar
imensa caravela."

(Roseana Murray - Receita de olhar)


e eis que pela meia-manhã chegam embrulhadinhos em carinhos, mimos encantadores enviados por uma gentil blogueira.







Lindezas em conjunto.Caprichos detalhados; pacote surpresa ensolarado!
Cada carinho enviado pela Silvana Haddad do, meusdevaneiosescritos.blogspot (Aqui), seu cantinho encantador é reflexo destas e de muitas outras gentilezas que ela distribui generosamente.Façam uma visita, aproveitando que hoje é aniversário da Silvana; e eu é que ganhei presentes lindos!:)




Obrigada Sil, amei a surpresa.
Parabéns! Alegrias e Felicidades infinitas pra vc!



¨¨**¨¨**¨¨**