"Fabulário" é o título sugestivo da exposição que está acontecendo no MAC até 24 deste mês.O artista Osvaldo Carvalho apresenta uma série de telas de grandes formatos onde convida o espectador a refletir sobre o emaranhado de situações que permeiam a vida das pessoas, seja de forma feliz, harmoniosa ou, com uma obscuridade que todos lutam para manter longe dos olhos.
(divulgação MAC)
A definição acima é da equipe de divulgação do próprio museu e na minha opinião casa bem com o título; leva a pensar comprido, pelo menos a mim, sim.Sou simpatizante dos universos lúdicos recheados de simbologias que mesclam os universos imaginários e reais numa linguagem única, porém instigante.
Emaranhados, entranhados, tecidos, quaisquer que sejam os sinônimos eles nos levam a traduzi-los como reflexos das situações cotidianas e, a festejar quando assim o forem, porque podemos também ser enredados em situações fora da rotina e que se apresentem bem desagradáveis, para dizer o mínimo.Então,o que mais queremos é voltar para velha, boa e conhecida rotina, aquela da qual sabemos o script, na maioria das vezes.
Embora tenhamos completa noção de que não controlamos tudo, ainda assim nos enganamos diariamente achando o contrário e vamos caminhando lindas, leves e soltas com essa certeza a tiracolo, normal, ou, perdoável para os dias que vemos pintados em telas que desprezam qualquer ludicidade e nos impactam com cenas e cores sombrias.
Penso que a obscuridade que nos toma não passa pela definição de indiferença e sim pela busca da esperança adormecida, que vamos numa tentativa hercúlea resgatando dos escombros das tragédias humanas.
Fica a dica para os locais, os visitantes, pais e filhos apreciarem a exposição e se "fabularem".
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Um Feliz Dia dos Pais para todos os papais amigos e visitantes.
Calu, deve ser bem interessante essa exposição e ver as fabulices por lá e nelas pensar, enredar nossos dias e olhares. Parabéns aos papais da tua família e aos que por aqui passarem! bjs, chica
ResponderExcluirOlá, querida Calu
ResponderExcluirEstive aí por ocasião do I Encontro Nacional das blogueiras ... É um local privilegiado... Lindo demais!!! Tirei fotos de todos os ângulos... rs...
Vc sempre nos oferece cultura...
Gostei do dizer da imagem...
Bjm fraterno de paz e bem
Um título e proposta instigantes. Nosso vida é cheia de tramas relacionais e não nos damos contas, portanto vejo neste tipo de exposição oportunidade para que se desperte para o tanto que temos que aprender no dia a dia que n]ao é uma mera repetição como se pensa.
ResponderExcluirAcho que por isso gosto tanto de olhar para as árvores e seus trançados. bjs
Olá, Boa tarde, Calu
ResponderExcluirBela dica...belo escrito..
sim, há quem sinta confortável com a rotina , pois, assim, sabe-se que o risco se torna pequeno e que a possibilidade de encarar o novo e o diferente também é pouca . Mas, é preciso pensar comprido para sair desta redoma que somente a zona de conforto é capaz de propiciar ...e nesses tempos de obscuridades , aquele que só Vê a sombra, só pode fazê-lo porque sabe da existência da luz (e vice versa) ...e que seja na tentativa hercúlea , o caminho é seguir na direção do inevitável novo...
Sentindo me abraçado pelo Dia dos Pais, Obrigado pelo carinho, bela semana,beijos!
Não conheço o MAC, mas está na minha lista, se um dia voltar ao Brasil.
ResponderExcluirUsou lindas metáforas para os filhos, primeiro com flores, agora com pássaros. Por aqui comemora-se o Dia do Pai em Março...
Beijinho, uma doce semana para a vovó babada
Ruthia d'O Berço do Mundo
Calu,deve ser uma exposição bem curiosa e interessante! Lindo texto! bjs e ótima semana,
ResponderExcluirOlá Calu,
ResponderExcluirDeve ser uma exposição muito interessante. Não perderia se tivesse a oportunidade de tê-la por aqui.
Linda a foto. O Museu deve ser fantástico.
Gostei muito das suas considerações, Perfeito o texto.
Beijo.
Oi, Calu!
ResponderExcluirDe certa forma, gosto de manter uma certa rotina; um pouco de previsibilidade não faz mal a ninguém. Nos finais de semana, não ter horários, fazer passeios diferenciados e conhecer pessoas é o que há. Calhava muito ir nessa exposição e constatar todos os elogios que fez ao artista!
Beijus,