quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O mesmo nome, duas mulheres, duas histórias








Tratar a vida em toda a sua plenitude é um dos pilares do bem-estar completo.Corpo, mente, espírito (alma) e ambiente interligam este quarteto vencedor, muito buscado, defendido e aprimorado pelas ciências físicas, naturais e psicológicas e, para além delas; questões que se apresentaram nos últimos 40 anos despertando a sociedade para a importância de outros fatores singulares, mas cruciais ao alcance deste estado de vida plena.

Cada sistema interfere noutro e a corrente se intensifica, evolui ou involui conforme as circunstâncias e deflagra suas consequências, boas ou más. Por vontade própria ninguém, em sã consciência, vai querer quebrar a sincronicidade harmoniosa que poderá estabelecer a afinação destes sistemas, só que ninguém está livre de tê-los quebrados pelos malgrados e, aí é que se dá a desafinação e, todo cuidado é pouco para que ela não se perpetue.

Lendo na coluna do Ancelmo Góis, a entrevista dada pela cientista política Lúcia Hippolito, sobre a doença autoimune que a acometeu em 2012, diagnosticada como síndrome de Guillain-Barré, que leva à perda da habilidade de grupos musculares, provocando mudanças drásticas na rotina dos portadores desse mal, a comentarista conta sobre os inúmeros infortúnios que atravessou, seu desespero, medos e também as vitórias alcançadas, as quais ele devota principalmente ao amor do marido, sempre presente e cuidadoso.Um inestimável e reconhecido apoio que faz toda diferença.

Nos casos mais densos da reabilitação humana, uma visão holística ajuda e muito às diferentes práticas e tratamentos auxiliares baseados nas neurociências e demais faces que abrangem a multidisciplinaridade da fisiologia humana.Não são todos os profissionais ligados à área da saúde que têm esta postura holística permanecendo aquartelados em suas verdades, negando-se ao diálogo fértil e a promissora troca de informações entre si e, com isso relegando seus pacientes à uma meia-cura insatisfatória.

Pra nosso alívio, estes profissionais não são esmagadora maioria, embora façam presença, não conseguem obstruir outros que lhes provam em prática o quanto estão enganados nesta postura hermética.Um destes exemplos vitoriosos é o da Dra. Lucia Braga, presidente da rede Sarah de Hospitais, criada em 1968 e até hoje, símbolo de eficácia e humanismo nos tratamento de suas especialidades.Com um extenso e respeitado currículo, a Dra Lucia provou que além das técnicas utilizadas, o amor, a sensibilidade afetiva e a presença dos familiares representam sim, grandes saltos no caminho da cura dos pacientes.

Nascida em Porto alegre, mudou com os pais para Brasília na juventude e acompanhou todo o nascimento da cidade em suas mais remotas estruturas e, segundo ela, isso fez toda uma diferença em sua vida profissional:

"__ Era tudo novo. Tínhamos liberdade para criar o que quiséssemos.Havia uma diversidade cultural enorme.Não tínhamos compromisso para manter a ordem estabelecida(paradigmas), porque tudo aqui precisava e podia ser construído[...]"

E ela construiu, em cima dos estudos formais, uma abrangência de fatores a contribuir para o bem-estar completo de seus pacientes, estimulando a plasticidade cerebral e todos os sistemas à ela ligados, promovendo uma linha holística de tratamento reconhecida nacional e internacionalmente.








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Imagens: pinterest
google (ballet acrobático da China)



19 comentários:

  1. Que beleza,Calu! Nomes iguais e interligados

    E que mais e mais pessoas admitam e de desprendam das ataduras da medicina tradicional, considerando que podem haver outros caminhos e o da família junto, acarinhando, confortando ,sempre pode fazer bem! Gostei mais uma vez de te ler! bjs, lindo dia! chica



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  2. Bom Dia, Calu!
    Te peguei! Que duas mulheres nada! Três! E você não conta? Três Lúcias, sendo que você tem esse dom maravilhoso de escrever assim, com tanta fluidez e trazer essas coisas bacanas pra gente ler. Parabéns à você e às Lúcias que por aqui passarem. Pelo que vejo esse nome tem poder!!!!! Adorei demais o texto.
    Beijos
    Marli
    http://marliborges.blogspot.com.br/

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    1. Oi Calu! Tá bom, tá bom, não tem Lucia, mas tem LU. Continua valendo!
      Bjs linda! rsrsrs

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  3. Oi Calu, a postura do paciente e do médico diante da doença faz toda a diferença.
    O que cura realmente é o amor!
    Bjs

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  4. Olá, querida amiga Calu
    Gosto muito da holística e sou devota de tratamentos naturais também... confio mesmo...
    No ES tive muitos cuidados nessa área e aprendi como é saudável cuidar de todos os níveis do nosso ser...
    Só assim, consegui integração do meu eu real...
    Bjm fraterno

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  5. Oi Calu!
    Essas duas Lúcias estão, por assim dizer, ligadas e em posições opostas.
    De comum entre elas, temos um ensinamento referido pela Lúcia Hippólito: "Um inestimável e reconhecido apoio que faz toda diferença.", depois comprovado, através estudos, pela Drª Lucia
    Acredito, ainda, que "Cada sistema interfere noutro e a corrente se intensifica, evolui ou involui conforme as circunstâncias e deflagra suas consequências, boas ou más."...

    Abração
    Jan
    PS: essa postagem mexeu diretamente comigo, levando a profundas reflexões pessoais. Valeu!

    Abração
    Jan

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  6. Calu, querida!
    Uma bela lembrança dos dois nomes, das duas Lúcias, pessoas que merecem todo o nosso prestígio e elogios.
    Esta semana mesmo, coloquei lá pelo Face, a entrevista desta mulher tão inteligente e de garra, a Lúcia Hipólito que sempre ouvia pelas manhãs na CBN. Espero, de coração, que ela se restabeleça e volte, pelo menos, a ter mais liberdade corporal.
    A outra Lúcia, a médica, vim conhecer através do nosso papo e agora desse belo post, realmente uma pessoa mais do que profissional, uma pessoa que usa o coração e a alma para dirigir tão importante hospital.
    Adorei o tema e a sua lembrança!
    Vou colocar lá pelo G+ a entrevista da Lúcia Hipólito, ok.
    beijoquinhas cariocas


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  7. Boa noite Calu, mais um excelente artigo!
    Gostei de saber da existência dessas duas personalidades com o mesmo nome, com histórias diferentes e como têm muito em comum!
    O amor e apoio incondicional da família e amigos é muito importante para a recuperação de muitos males e penso que até os ajuda a evitar!
    Um beijinho.
    Ailime

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  8. É inegável que apenas os cuidados da ciência não possibilitam a cura, em muitos casos, principalmente os que envolvem determinadas doenças. Os médicos, em sua maioria, se esquecem do lado humano. A participação e o amor dos familiares, assim como a fé e a esperança, operam milagres. Bjs.

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  9. Olá Calu,

    Li a entrevista. É preciso muita vontade de viver e também muita coragem para se adaptar às consequências dessa terrível doença. Lúcia Hippolito é, sem dúvida, uma guerreira e merece mesmo celebrar cada pequena vitória alcançada no processo do mal que a acometeu.
    A Terapia Holística é atualmente uma alternativa de tratamento de saúde muito procurada, haja vista a forma como essa terapia enfoca o ser humano e seus problemas. Ela não trata somente o efeito, mas busca detectar a origem do mal para tratá-lo e eliminar a causa que o provoca. Alguns médicos ainda resistem aos tratamentos alternativos, mas
    a medicina tradicional já os tem reconhecido. O mais importante é esgotar-se todas as alternativas na busca da melhoria da qualidade de vida do paciente, caso a cura não seja possível. E o amor e apoio das pessoas queridas é fundamental em todo processo de recuperação.
    Duas Lúcias para quem em tiro o meu chapéu.

    Beijo.

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  10. Pessoas maravilhosas que colocam o coração acima de tudo, beijo Lisette.

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  11. Bom dia Calu,
    Excelente post, acredito também na junção medico/amigo e família.
    O tratamento holístico é uma profissão única, eis que nenhum outro profissional tem condições de intervir nesta área, propondo a melhora na qualidade de vida dos beneficiários que os terapeutas holísticos podem.
    O equilíbrio do corpo, psíquico e social, juntando-se a fé e ao amor da família opera milagres...
    Gostei muito de saber de duas mulheres com o mesmo nome, histórias diferentes e tantas coisas em comum.
    Deixo meu abraço carinhoso e desejos de um doce final de semana.
    Marilene
    Marilene Folhas Flores e Sutilezas

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  12. Querida Calu, infelizmente muitos médicos continuam aquartelados atrás dos fármacos e cirurgias, rejeitando tudo o resto, nomeadamente terapias alternativas, naturais e a sabedoria oriental que trata das maleitas do corpo e espírito há milénios e com resultados surpreendentes.
    Que essas duas mulheres que refere consigam fazer a diferença para uma mudança de paradigma.
    Beijinho, um doce fim-de-semana
    Ruthia d'O Berço do Mundo

    P.S. Também fiz o percurso mais curto no Castelo de Praga. O complexo é imenso e torna-se cansativo para uma criança. Para além disso, com tanto para ver na cidade, gastar quase um dia no castelo é exagero...

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  13. Oi Calu
    É dessas pessoas que precisamos cada vez mais e não o que vemos todos os dias nas Tvs, gente que nada acrescenta.
    Excelente seu artigo e a entrevista da Hipólito que venho acompanhando depois do acidente,
    Obrigada e parabéns pelo blog , muito bom!
    um abraço

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  14. Adorei teu pedacinho bem inspirado! bjs, obrigadão! chica

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  15. Seu excelente texto me faz desejar um professor em cada faculdade de medicina que tenha esse dom do olhar ampliado para além de um corpo-matéria e que ao passar durante o curso de medicina por este professor os estudantes, alguns ao menos, sejam tocados e transformados para poderem também transformar vidas.
    Beijo!

    Obs. Calu, eu e você abrindo uma livraria bem pequenamente aconchegante, não sei se teríamos lucro financeiro, mas em outras partes da vida... lucraríamos muito! Haja cordas vocais para tanta conversa!

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  16. Belas histórias e acredito que a postura do médico diante das doenças faz toda diferença. Afinla, é comprovado cientificamente que os pacientes que tem fé,por exemplo, reagem melhor aos tratamentos que aqueles que não tem. Bjs,

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  17. Oi, Calu!
    Ter liberdade de trabalho faz toda a diferença para o profissional, ainda mais quando ele gosta daquilo que faz e tem material e esperança de descobertas para a cura. O amor dedicado a profissão se estende as pessoas, fazendo todo o universo conspirar; o paciente fica seguro e os familiares também. Por certo, o amor se não cura, prolonga a vida!
    Bom fim de semana!!
    Beijus,

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  18. Olá Calu, meu tio irmão de meu pai morreu desta doença aos 54 anos, quando ela sequer tinha nome, do diagnóstico até a morte foram cerca de de quatro anos, na época lembro que o remédio que ele precisava custava 10 mil dolares por mês p prolongar a vida dele , e não existia no Brasil, foi muito triste, eu era muito jovem mas me lembro bem do sofrimento dele perdendo os movimentos, até ficar imóvel, foi muito triste! Bjoss

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Teu comentário é o fractal que faltava neste mosaico.
Obrigada por tua presença querida!