sexta-feira, 8 de abril de 2011

Perda


Dói, né?

Sensação estranha a tal da perda...

A gente perde e parece que tudo esvazia por dentro.

Com o espaço que sobra, fica difícil rearrumar as coisas que saíram do lugar.

Perder dinheiro, namorado, oportunidades...

Perder a energia, o tempo...

Perder o encontro ...

Perder é sempre frustrante mesmo.

Mas essas coisas, a gente recupera de um jeito ou de outro.

Agora, perder gente que se ama...

Ah, isso é difícil entender como funciona.

Aceitar a perda de alguém muito próximo é tarefa complicada.

Esse tipo de perda abre mesmo um buraco no coração, que não tem pessoa certa que preencha.

Mas o tempo é poderoso e se impõe sempre.

O tempo leva a gente pra frente...

ao encontro de outras perdas e de muitos ganhos também.

E quando a gente se dá conta, o que sobra é a memória.

A bendita memória que nunca apaga a importância de quem foi embora...

aí, o que era dor vira saudade.

Perdas fazem a gente crescer.

Fazem a gente ver o quanto somos pequeninos diante das coisas que não dá mesmo pra mudar.

Eu até gostaria de dizer um texto bonito que ajudasse as pessoas que estão vivendo uma perda neste momento.

Mas eu já perdi também...

E sei que palavra nenhuma faz efeito.

Então eu desejo apenas que você seja forte.

E que tenha tempo pra ver o tempo passar.

E ficar curado logo dessa dor.

Lena Gino
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Dedico este post a todos que viveram as trágicas perdas
acontecidas na escola de Realengo, RJ.
Calu



12 comentários:

  1. Lindo compartilhamento e abraço amigo aos que sofrem e perdem...beijos,tudo de bom,chica

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  2. Triste demais isso tudo, né amiga?
    Mas pra maluco não há explicação que resolva.
    Minha ateísse não me permite divagar sobre esses fatos loucos que acontecem de quando em vez, se eu ficar falando muito o que penso, vão me linchar uma hora dessas...beijos,

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  3. Que os nossos olhos não se acostumem à dor alheia, a ponto de nos tornarmos indiferentes a ela!

    Um abraço de conforto, Calu.

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  4. Reforço teu abraço, Chica.
    Tudo de bom p/ ti.
    Bjkas.

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  5. È tão determinante que não sobra mesmo nada a ser dito, amiga.
    Um bjo.

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  6. Assim espero, Sam.
    Que nunca nos calemos ante a dor alheia.
    Bjo p/ ti.

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  7. Oi, Calu, a gente só sabe o que é uma perda destas, quando realmente se perde alguém muito próximo. E eu jamais supunha tão forte dor, uma dor que vem de muito fundo e custa um pouco a cicatrizar. Mas, sabendo que tudo é finito, a gente até se consola um pouco. E realmente o tempo ajuda. Ficam as lembranças; e não há outro jeito, amiga. Apenas a solidariedade e o carinho dos outros. E viver o que nos resta da melhor maneira possível, sem estresse, este, uma porta aberta para abreviar nossa vida.

    Um beijo pra você.
    Tais Luso

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  8. Calu,
    Muito adequado um texto tão lindo para prestar homenagem às crianças, pais, professores, policiais, médicos, população que tentaram diminuir a dor da perda. Eu, te confesso, não sei lidar nadinha com a perda. Sofro muito!
    Para mim foi muito bom ler o texto. Obrigada por dividir.
    Em tempo, obrigada pelos parabéns a mim dedicados pela marca dos 200 seguidores lá no "Amadeirado". Muito legal que vc faça parte desse time!Um excelente fim de semana!!!!

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  9. Não sei nem o que falar... só sei que é muito sofrido tudo isso...
    Bjs.

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  10. Pura verdade, Taís.
    Resta o consolo e o conforto dos amigos que ajudam a amansar a dor da perda.Que todos os que sofrem dor igual, possam encontrar bons amigos pelo caminho.
    Bjo grande.

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  11. Eu tbém não,Lena, mas quem sabe lidar com perdas tão doídas e definitivas? Acho que ninguém.
    Eu que agradeço tuas gentilezas e tuas adoráveis partilhas, amiga.
    Bjo grande.

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  12. Sem dúvida, Estela.
    Há ocasiões que nos fazem calar.
    Bjo grande.

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Teu comentário é o fractal que faltava neste mosaico.
Obrigada por tua presença querida!