Arquitetando Sonhos

Ter sonhos é parte implícita do viver.Quando pequenos nossos sonhos são simples, imediatos como nossas necessidades; um colo, uma comidinha gostosa e estamos satisfeitos até o momento seguinte. Já crescidos nossos sonhos crescem junto e ganham importância, figuras de desejos tão vitais que podem nos levar da euforia ao desânimo num piscar de olhos. E isso não é privilégio de adolescentes, pelo contrário, conheço gente"grande" que desenvolveu mecanismos pessoais para lidar com as possíveis frustrações de um sonho não realizado. Coisas da meninice a que ela chama de pensamento mágico.

Foi num papo dias atrás que aprendi como funciona. È assim: quando se quer muito algo/um fato, imaginá-lo como inatingível e já se dar por conformada com a situação. Desta feita concretizando-se esta imagem, não haverá uma frustração maior. E se o contrário, a realização, acontecer terá um duplo sabor de vitória.

È, tem a sua lógica. Toda brincadeira tem, mesmo sendo de adultos. E, vejo que funciona bem como uma barreira de proteção à tristeza.

Acho válido todo movimento em favor de uma vida mais completa, mais feliz.

Ainda não experimentei o método, nem sei se chegarei a fazê-lo, pois minha magia é a da positividade, em pensamentos, palavras e atos, mesmo correndo o risco da frustração.

Mas cada um sabe o que é melhor para si. Isso é o que realmente importa!

Que busquemos a inteireza em cada realização!

Imagens: Obras de Alfredo Volpi