O que dizer á ela,
que vinha embaçada
num passo pesado,
no peito marcado,
tatuado em torpor,
que ouvir, não ouvia,
que ver, não podia,
chorar,não conseguia,
até o falar impedia;
restando sentir,e sentia
murmúrios, disfonias
dos cacos de su'alma
ferida aberta
em cortes sem cor?
Vi no cinza de seus olhos
todo desespero,toda dor.
Abri meus braços vestidos
de meu mais terno gesto
e trouxe-a com carinho
pro meu colo protetor.
(Calu)
****
Imagem:weheartit.blossontree
Vi tanta cor, no seu poema!
ResponderExcluirUm abraço, Calu,
vou voltar...
Lúcia
Que bom quando braços se abrem assim ,acolhedores, carinhosos,capazes de colocar cor na alma sofrida...LINDO! beijos,chica
ResponderExcluirOi Calu
ResponderExcluirHá situações que só um abraço resolve...
Belas e acertadas, suas palavras.
Abração
Jan
Olá, querida Calu
ResponderExcluirFazia tempo que não lia essa palavra: torpor...
O entorpecimento nos danifica à alma...
A leveza do abraço que vc falou no final alegra o coração da gente...
Estou indo pra uma Missão além fronteira e só retorno daqui a um mês...
Passando hoje pra informar para que vc não fique preocupada com o meu "sumiço", viu???
Entretanto, deixo post programado em todos os Blogs...
Na volta, retribuirei os comentários deixados, se Deus quiser!!!
Fiquemos com a Deus da paz!!!
Bjs fraternos
Calu...
ResponderExcluirQuero perder a minha por alguns momentos e que ela volte com alguns segredos guardados...
Saudades de estar por aqui, estou com mil projetos e pouco tempo para visitar meus blogues favoritos...
Paz e bem
A alma também precisa de colo. Há momento em que nos esquecemos de tudo, para acalentá-la, como merece. Bjs.
ResponderExcluirLindo poema enlaçado de calor humano.
ResponderExcluirbjs
Vc será a próxima do ponto de encontro.
Calu, querida!
ResponderExcluirTeus versos me conduziram direto a uma cena que já vivi e o que falar diante de tanta dor, do absurdo, de como você bem o disse 'do torpor'?!
Só mesmo um abraço, forte, onde nossa melhor energia possa percorrer o outro corpo e ajudá-lo a reavivar-se.
um grande abraço, carioca da serra.
Senti o seu poema,já passei por barras e quis muito um colo,um abraço...
ResponderExcluirlindo calu!
beijos!
Dizer?
ResponderExcluirCertos momentos não precisa-se dizer nada Calu.
Um olhar e talvez um abraço, coisa incomum às vezes, refresca a dor e suaviza o nó na garganta.
Dias atrás eu precisei de um colo e tive dois virtualmente.
Foi como se as sentisse ali ao meu lado. Olho no olho e o calor do sorriso quebrando o gelo de meu coração.
Lindo teu poema.
Bjos e um bom feriado
Bom dia,Calu!!
ResponderExcluirAh!Minha amiga!!!Quanta emoção nos versos!!Que encaixe perfeito de palavras!! E como é bom receber umabraço que conforta!Senti tanta força no que li, que senti o abraço!
BELÍSSIMO!!!
Beijos e meu carinho!!
Ótimo final de semana!
Uma das grandes bênções da vida
ResponderExcluiré a experiência que os anos vividos nos concebem.
Aniversariar é uma amostra das oportunidades que temos de aprender a contar os nossos dias.
mais uma janela e abre diante dos meus olhos,
mais um espinho foi retirado da flor,
restando somente a beleza de tão bela data.
Com fé, na esperança e no empenho por ser melhor a cada dia.
Seguindo pelos caminhos da verdade e do amor.
Um dia encontrarei o mais belo jardim, o jardim que representará a realização
dos meus maores sonhos.
Com saudades .
desejo um feliz final de semana
venha curtir meu aniversário.
Beijos na sua Alma,Evanir
O aconchego do abraço, a alegria de se sentir acolhida, protegida... isso não tem preço!!
ResponderExcluirBom fimal de semana!! Beijus,
Poesia triste,mas de lindo aconchego!Calu,vc sempre com belas poesias!bjs e bom final de semana!
ResponderExcluirQuerida amiga Calu!
ResponderExcluirLindo, lindo, lindo! Vc nos toca de uma maneira que, pelo amor de Deus, parece mágica!
Senti uma vontade enorme de encontrar assim seu abraço, de frente, peito cheio, e me encolher dentro dele e deixar o tempo correr, as tempestades acalmarem...!
Bjssssssssssssssss, quérida