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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Os sorrisos que recebemos



 No exato momento que vemos esses sorrisos cativantes, sentimos a forma mais instantânea de empatia, aquela que brota da imagem agradável aos olhos e correspondente às emoções. Feito assim, costumamos prosseguir em outros interesses que estejam na pauta do dia.

Dificilmente, paramos pra reconhecermos aquele frágil instante onde emoção e satisfação formaram um elo, mesmo que frugal, mesmo que empático. Damos mais ênfase nas definições oficiais do vocábulo, do que na sua real existência em nós; isto necessita de um olhar mais pausado.

Tida como uma capacidade, e o é, a empatia é decantada em termos abrangentes sufocando certas particularidades onde também se encontra. O sentir com entendimento é pra mim, a maneira mais verdadeira do efeito da empatia em co-habitação da solidariedade, da correspondência nas relações pessoais, do reflexo expresso para além do ver, sendo residente no sentir e agir.

A empatia nasceu conosco desde o ventre materno. Acredito que somos testemunhas dos momentos de tensão ou de paz revelados nos batimentos cardíacos de nossas mães, embora nem sonhássemos em compreender o que aquilo significava, mas compreendíamos o que emanava.

Mais que uma emoção intrínseca, a empatia é uma escolha que traça em cor viva melhores possibilidades para a humanidade. 

Que a empatia seja como lentes de um poderoso binóculo.