Quando terá sido dado
um nome ao inusitado?
Quando disseram ao ar
seu nome marcado?
Quando alguém sentiu
gota a gota escorrida
na pele desprotegida?
Quando viram o clarão
alumiando o vasto chão?
Quando quiseram segurar
o rio que corria sem parar?
Quando dançaram sob a torrente
da escorrida vertente?
Quando encontraram abrigo
na pedra aberta no monte
e dela fizeram fonte?
Quando pegaram a semente
e a afundaram na terra
úmida e latente?
Quando olhares profundos
moveram os gestos
aproximando mundos?
*(imagem:Pinterest)
Lindo,Calu! E são tantas indagações que podem nos fazer questionar e refletir!
ResponderExcluirAdorei e a imagem idem! beijos, linda semana! chica
Poema e imagem; Magistral!!
ResponderExcluir.
Pode a esperança ser o meu porto seguro...
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Beijo e uma excelente semana.
Foto e poema em deliciosa harmonia poética que me encantou ver e ler
ResponderExcluir.
Cumprimentos cordiais e poéticos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Bela imagem Calu.
ResponderExcluirQuando é uma eterna inquietação para nossas curiosidades. diante de tantos movimentos desta natureza em continua mutação e nos passando lições na travessia. Quando?
Um abraço e feliz semana.
Boa tarde Calu,
ResponderExcluirUma prosa poética maravilhosa com a qual me identifico!
Desde criança que além de quando, me interrogava quem tinha feito tudo isto, na época no que à matéria dizia respeito.
Adorei seu post muito filosófico e as questões muito bem construídas e instigantes.
Beijinhos e uma ótima tarde e semana.
Ailime
Muito belo e oportuno, Calu!
ResponderExcluirNa realidade, andamos todos chocados e perturbados com tanta insensatez racional...
Tenho uma publicação dedicada à Poesia do Brasil. Tenho nove comentários brasileiros de trinta! É literatura! E ninguém falou no seu Dia Nacional da Poesia!
Tudo bom. Abraços
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Olá, querida amiga Carminha!
ResponderExcluirLindíssima poesia!
Quando será que a concórdia vai reinar terminantemente.
Há muitos quandos sem respostas.
Poetar questionados o seu. Muito bom!
Tenha dias abençoados!
Beijinhos
Quando quiseram segurar o rio que corria sem parar, eles não puderam.
ResponderExcluirNão conseguiram porque o rio é muito forte e corre muito rápido.
Eles tentaram segurar o rio com as mãos, mas o rio era muito forte e não parou.
Eles tentaram segurar o rio com uma corda, mas a corda não era forte o suficiente e o rio rompeu a corda.
Eles tentaram segurar o rio com uma barreira, mas o rio era muito forte e derrubou a barreira.
O inusitado, aquilo que não se prevê, que não entra na ordem do dia...
ResponderExcluirQuem e como lhe dar um nome? Ficamos sempre surpreendidos e assustados quando somos apanhados desprevenidos e, regra geral, não nos questionamos. Fechamo-nos nas nossas
respectivas conchas. Contudo, manter a mente aberta e pronta a tentar atingir as incongruências das coisas e da vida, da natureza, do querer de quem pode e manda, eleva-nos a um plano de pura fluidez.
Beijinhos
Olinda
Sou seu mais novo seguidor
ResponderExcluirAbração carioca
Imagem pefeita das gotículas sobre a folha, que para mim traduz todas estas inquietações sobre tudo que nos cerca e nos desarvora. Bjsss
ResponderExcluirSeu poetar muito me encantou, querida Calu.
ResponderExcluirImagem belíssima.
Quando será que a paz voltará a reinar?
Lindo fim de semana.
Beijinhos
Verena.
Curiosamente... a profundidade, cada vez mais se dilui, na era da informação... cada vez mais se parte para a conclusão... e reacção... sem se saber muito sobre os meandros dos factos...
ResponderExcluirUma belíssima inspiração que nos faz reflectir e questionar, sobre o quando, é que a humanidade se terá desligado de si mesma... e do mundo, que parece que cada vez mais se divide, em antagonismos de toda a espécie...
Tudo uma maravilha, por aqui... tal como a deslumbrante imagem!
Um beijinho! Feliz fim semana!
Ana
Perguntas. E eu não sei responder... São retóricas as perguntas que se abrem em minhas mãos e desaguam em um belo poema... um incêndio, um punhal....
ResponderExcluirUm abraço,