Pela voz do rádio foi anunciada a proposta do prefeito do Rio para o recesso durante os jogos olímpicos.Cerca de um mês de férias pra garotada grande e pequena curtir o período e permitir que a cidade flua melhor por suas vias.Sei que haverá um certo alarde nisso, tipo: " como assim, trinta dias parados em meio ao ano letivo(?)", se perguntarão muitos.É, de fato terá de ocorrer um reajuste dos dias do calendário, mas não vejo nisso nada de tão trágico assim, afinal, não é preciso voltar-se muito tempo atrás para recordar que tínhamos esse mesmo período de recesso no mês de julho e tudo transcorria na maior normalidade.Todo mundo cumpria o currículo anual, dava conta dos conteúdos programáticos, prestava exames e se dedicava a ser um estudante melhor...hum, acho que é nesta última afirmativa que mora certa incoerência dos dias atuais no cenário educacional.
Não é mais preciso, segundo alguns alienados, que o estudante se esforce, se dedique ou coisa parecida.Com tantas ferramentas tecnológicas, as exigências por excelência nos conhecimentos tornaram-se obsoletas, pra dizer o mínimo.Um absurdo de grande monta, ao meu ver.Claro é que não faço apologia de regras caducas e nem decoreba vazia e, sim, da aquisição consciente e crítica dos conhecimentos condizentes ao crescimento e desenvolvimento intelectual de cada indivíduo.
Por mais que haja acesso a um mundo de informações se o indivíduo não souber processa-las adequadamente só terá um monte mensagens cifradas, verdadeiros hieróglifos modernos.Não me cabe na lógica colocar-se na conta da tecnologia todo o cabedal de conceitos e conhecimentos instrucionais e muito menos o desprezo por ensinamentos convergentes da formação mais ampla de cada pessoa.Em tudo tem de haver equalização e bom senso, entre o sabido e o por saber, o ponto de convergência e ampliação do conhecimento.Quem anda pra trás é caranguejo; já ouviram essa, não? Só o pessoal do MEC e´que nunca ouviu falar em semelhante dito e toca a despejar medidas e portarias de estarrecer os educadores comprometidos.A última pérola foi a edição dum livro( mais um) de língua portuguesa que não contraria o linguajar errado e considera a correção da norma oral como constrangimento ao falante, desrespeito mesmo.Como assim?
Pois não é que é assim que esses aloprados estão reconfigurando o uso correto da língua portuguesa,como um constrangimento, arghf! É um assombro, melhor, um retrocesso sem precedentes. Pudera, antigamente os linguistas preservavam a norma culta na oralidade e na escrita. Isso realmente nunca aconteceu;e, estes alucinados ainda tem a pachorra de dizer que a norma culta continuará a ser cobrada na forma escrita em exames, concursos e mais o que o valha.Faz-me rir!!Quem fala errado e considera certo irá expressar-se desta forma na escrita também.Um verdadeiro engodo eleitoreiro fantasiado de respeito ás diferenças.Não é nivelando o aprendizado por baixo que se obterá sucesso na educação instrucional.Aí estão países variados que aumentaram o nível de exigência de seus educandos e hoje colhem os viçosos frutos desta semeadura.
Um país de pouca excelência na educação e formação cidadã de seus jovens é um país de subalternos.
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Faz-me rir mesmo esses caras burros ,estúpidos, ignorantes e que se acham poderosos nessa nossa "pátria educadora"... Já se fala tão mal nossa língua...Vamos ainda apoiar oes erros? Em nome de que? Credo in cruiz,rs
ResponderExcluirSó rindo !!! beijos e um lindo feriado, dia do trabalho. Viva os trabalhadores ,aqueles que REALMENTE trabalham e não como aquela corja que sabemos bem onde está ...
chica
Uma análise perfeita de como anda a educação e de como ela se direciona à juventude. É triste observarmos o nosso país sem qualquer respeito pelos professores que sofrem na pele e no bolso pela sua escolha profissional. bjs
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ResponderExcluirthx
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Verifico que no meu país idem aspas...
ResponderExcluirBjs
Olá, Calu!
ResponderExcluirO seu texto, excecionalmente bem escrito, despertou o meu interesse, como mulher e educadora.
O que nele relatou passa-se no Brasil, mas, em outros países, a situação é semelhante, embora nos países de Leste, se exija que todo o aluno saiba ler, escrever e contar, corretamente, para além dos trabalhos para casa que são imensos.
Tenho de dizer-lhe, no entanto, que acho que a Língua não é uma entidade morta, portanto, sofre influências e mutações. A forma de ensinar, também, se tem de adaptar aos tempos, em minha opinião.
Esta minha afirmação não invalida o conteúdo do seu texto, nem o deturpa, ela é, apenas, mais uma ideia.
A formação dada pela instrução é importantíssima para o desenvolvimento mental do indivíduo, mas a educação tem de ser tarefa realizada em casa, o que muitas vezes, não sucede.
Desejo-lhe uma excelente semana.
Um abraço, com estima e consideração.
Olá, querida amiga Calu
ResponderExcluirSaudade de passar por aqui e ler coisas bem escritas e saudáveis... mas sabe que estou envolvida com a bisa e netinhos...
Como professora, me sinto triste demais por tanta bagunça na educação... que lástima!
Seja feliz e abençoada!!!
Bjm fraterno
Oh Calu, por aqui também em completa regressão.
ResponderExcluirPor enquanto ainda vamos festejando livremente o Dia do Trabalhador. Bjs Ailime