Desde menina, ela fora encarregada de cuidar da pequena floreira pendurada do lado de fora da janela do quarto de dormir. E, isto não a aborrecia. Pelo contrário, Lucinha gostava de plantas e flores. Tinha especial carinho pelo mundo floral. Podia-se dizer que ela tinha "dedo verde" e se orgulhava disso. Era comentário corrente nas rodas do cafezinho das tias, este seu dom.
Se percebia uma azaléia tristinha, logo corria para fazer um elixir de soro caseiro e borrifar a doentinha que na maioria das vezes se recuperava lindamente.
Foi com tristeza que recebeu, certo dia a notícia da mudança, apesar dos esforços da mãe em pintar a ocasião como uma grande melhora de vida. Iriam mudar-se para uma casa térrea, ampla, num bairro mais sossegado, mas Lucinha só pensava na floreira que teria de abandonar.
Foi com esforço e tristeza que se despediu de suas floridas amigas. Lá se foi ela chorosa para a nova morada.
Ao chegar, já havia uma grande movimentação com o transporte dos móveis para dentro da casa. Ela se juntou ao trabalho da família. À noite, cansada deitou-se e ferrou em sono profundo.
O sol anunciou a nova manhã com intensa luminosidade. Lucinha pulou da cama para ver o jardim da casa e qual não foi sua surpresa ao se deparar com suas azaléias replantadas lindamente ao redor do quadrado de grama em frente à varanda.
Com o coração sorrindo foi dar-lhes as boas vindas na nova casa.
Boa tardinha de paz, querida amiga Carminha!
ResponderExcluirAs flores não nos abandonam, elas nos acompanham por onde vajamos com infinita beleza e carinho por nós. São mais humanas que nós, muitas vezes.
O amor da sua personagem é lindamente manifestado por como a autora narrou o conto tão bem enredado. Adorei o dedo verde... faz bem á saúde mental, inclusive.
Parabéns, amiga!
Tenha um anoitecer abençoado!
Beijinhos
Que lindo e como é bom ver já crianças com dedo verde..
ResponderExcluir.E fiquei feliz como Lucinha ao ver o lindo final que deste!
Adorei!
beijos praianos, chica
Acho lindo quem tem esse dom com plantas, eu já matei até pé de boldo hahaha
ResponderExcluirbelissima história
Estou tentando retomar meu cantinho como forma de tratamento - se possível, agradeço sua visita ;)
bj e fk c Deus
Nana - https://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com/
Nada como um dia após o outro, Lucinha aprendeu uma máxima e foi feliz na nova morada. Agora poderia continuar exercer seu dom de florista.
ResponderExcluirUm belo conto com certa emoção nos olhos da menina diante de uma mudança.
Abraços amiga e feliz seja a semana.
Conto muito bonito que gostei de ler
ResponderExcluir.
Saudações poéticas. Uma semana feliz.
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Poema: “ Quando a Ave Canta “
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Um conto terno e com a atenção materna pelo seu gosto pelo cuidar das flores tão importante para o desenvolvimento emocional e crescimento como ser humano. Bjssss. Grata pela adesão.
ResponderExcluirUma adorável participação! Este conto remeteu-me para a minha própria floreira na minha varanda... com mini romãzeiras... tendo flores vermelhas todo o ano... e quando chega o Natal, está a floreira cheia de romãs pequeninas, parecendo as pequeninas árvores, mini árvores de Natal, com bolas decorativas... um dia que me mude... definitivamente, terei de as levar...
ResponderExcluirAdorei este ternurento conto, Calu! Beijinhos! Votos de um bom domingo e um feliz Setembro!
Ana