" As coisas mudam no devagar depressa dos tempos"
( Guimarães Rosa)
Sob a batuta do tempo
afinam-se instrumentos
capazes de ressoar
indizíveis sentimentos.
Lamenta o violino
em suas notas agudas
choro que se queda mudo,
no soluço das noites surdas.
Sobre o marfim das teclas
entoa o estribilho marcado
no espaço dos três dedos
deslizando pelo teclado.
Num acorde prolongado
ecoa o trompete potente
dando fio melodioso
ao comando do tempo-regente.
Boa tarde de paz, querida amiga Carminha!
ResponderExcluirO "devagar depressa dos tempos" faz-nos nos apurar em tentar aproveitar ao máximo tudo e, muitas vezes, perdemos o sabor dos pássaros ao nosso redor cantando ou estando juntos a nós, simplesmente.., de ler calmamente um poema profundo como o seu... e outras coisas mais que dão sabor á vida tão apurada dos últimos tempos.
Até o "violino chora"...
Tenha dias abençoados!
Beijinhos
Fotos lindas que adoro ver...Folhas ao chão...
ResponderExcluirE o tempo com sua batuta nos faz ora correr, ora "lagartear"!
beijos praianos, tudo de bom,chica
Linda publicação poética
ResponderExcluirNoite feliz
No tempo o traçado da vida que como as folhas os ventos levam e o ritmos ora aceleram, ora retardam. Bjs
ResponderExcluirO tempo... esse bandido que jamais se deixa agarrar... mas que ainda assim, nos oferece tantos privilégios, enquanto nos é permitido vê-lo passar...
ResponderExcluirAdorei esta poética abordagem do tema em imagens e palavras, Calu!
Beijinhos! De volta, aos poucos, após uns meses mais problemáticos, devido a problemas de saúde da minha mãe... ainda não totalmente ultrapassados, mas pelo menos controlados, até fazer exames mais detalhados, no mês que vem...
Tudo de bom! Feliz domingo! Hoje vim apenas espreitar o seu Agosto, Calu... noutro dia, virei espreitar o que se me escapou em Julho...
Ana