A semana que passou mexeu com muitos sentimentos, acho que para todos nós, né?Aflorei uma atenção para as dissonâncias e mesmo sem ter feito nenhuma busca em especial, algumas questões vieram ao meu encontro naturalmente.Uma delas foi a respeito do trato com crianças e jovens filhos de pais separados.Uma realidade bastante atual e com a qual lidei enquanto professora na ativa.
A multiplicidade do Brasil abre várias janelas de observação para a situação e se eu fosse contemplar a todas acabaria tendo de escrever laudas sobre cada uma. Não é esta minha intenção, até porque não tenho formação em psicologia, apenas um olhar apurado educacionalmente para uma situação mais comum do que deveria: a da falta de tato de alguns adultos-pais/mães nas relações após separação deixando que os ressentimentos mútuos atinjam os filhos de forma brutal, comprometendo-lhes a formação da personalidade e, jogando-os num redemoinho de conflitos emocionais que não são capazes de compreender ao verem-se às voltas com os egos feridos de ambos os pais e usados vergonhosamente como joguetes e barganhas em disputas judiciais.
Estas crianças e jovens têm seu equilíbrio emocional ( ainda em processo) altamente prejudicado por toda esta situação que mistura sentimentos contraditórios forçados por aqueles que justamente deveriam zelar pelo bem-estar deles(as).Assistem comentários e acusações dolorosas daqueles que são as primeiras pessoas amadas na vida, seus pais.Não conseguem entender como apareceram tantos defeitos nas pessoas que até então eram seus heróis/heroínas irretocáveis, pois, se a imagem dos da ficção no acompanha pela vida afora( visto na BC proposta pela *Pandora), que dirá a de nossos pais e mães.
É extremamente incompreensível para qualquer criança assimilar que aquele pai/mãe que admira virou um monstro aterrorizador(a) que não a ama mais, conforme dizem, e que por isso ela deve deixar de amá-lo(a) imediatamente porque será melhor pra ela.Pra quem? A pergunta que não se calará: a quem favorecerá a distância imposta entre a criança e o pai ou a mãe com a qual não habita? Sabemos a resposta, mas os indefesos, não.Falo de cadeira sobre tal, porque vivi toda esta situação desde meus 11 anos e sofri durante toda adolescência com as pressões impostas de ambas as partes.Fica impessoal referir-se assim aos pais, pode ser, mas à medida que não vemos saída, a auto-preservação se impõe e a gente se fecha em copas, ama com medo, cala por tristeza,e busca afastamento daqueles que trazem o sofrimento na ordem do dia, como acompanhamento no café da manhã.O amor pelos dois permanece, mas tão oprimido que forçosamente acabamos por imitar o toten dos três macaquinhos dedicando-nos a outros interesses que não envolvam sentimentos profundos.
Nos idos dos anos 60 a psicologia engatinhava na inserção de ações referentes a casos desta natureza só começando a ter uma mais visível presença lá pelos anos 70 e mesmo assim num raio curto de atuação, pois sofria de preconceito arcaico, muito comum na concepção de pais e mães que desdenhavam da atuação dum psicólogo(a) para tratamento dos filhos que quiçá nem precisavam (?) de tal ajuda. A prepotência corria solta fazendo seus estragos e ainda os faz hoje em dia, mas agora com uma importante ressalva que veio em auxílio das crianças e jovens submetidos a estas situações, uma lei de 2010 que dispõe sobre a Alienação Parental_ classificação dada aos atos de um pai ou de uma mãe que influencia o(a) filho(a) a romper os laços de afetividade com o outro (ex)cônjuge.
Conforme disse no início deste texto, há mil faces numa situação assim, estou me detendo apenas nos casos de relações parentais sadias entre pais/mães e filhos que se tornam moléstias depois da separação dos adultos.Quanto ao termo"alienação" que é múltiplo e serve a muitas outras aplicações, merece uma colocação mais ampla da que dou aqui, então sugiro que façam uma visita ao blog do *Augusto Sperchi, no post sobre alienação religiosa, onde ele discorre sobre o tema , mas não só.
Na esteira das necessidades que foram tomando forma e presença no cotidiano das escolas em todo país formaram-se equipes de apoio dentro das instituições, onde professores, pedagogos, psicólogos e familiares buscam uma solução para os descompassos que uma realidade ingrata causa nas crianças e jovens, e também aos próprios pais que são alvos da alienação.Existe uma ONG que oferece apoio, assistência e esclarecimentos sobre o assunto.Quem tiver curiosidade, visite o site: www.apase.org.br.
Este assunto não se esgota aqui, há muitas nuances que ainda devem ser hasteadas e que espero poder trazê-las aqui pras nossas conversas.
****
Referências:Pandora_ elfpandora.blogspot.com
Augusto_ saberepreciso.blogspot.com
Imagem: www.mesepareieagora.com
Nos idos dos anos 60 a psicologia engatinhava na inserção de ações referentes a casos desta natureza só começando a ter uma mais visível presença lá pelos anos 70 e mesmo assim num raio curto de atuação, pois sofria de preconceito arcaico, muito comum na concepção de pais e mães que desdenhavam da atuação dum psicólogo(a) para tratamento dos filhos que quiçá nem precisavam (?) de tal ajuda. A prepotência corria solta fazendo seus estragos e ainda os faz hoje em dia, mas agora com uma importante ressalva que veio em auxílio das crianças e jovens submetidos a estas situações, uma lei de 2010 que dispõe sobre a Alienação Parental_ classificação dada aos atos de um pai ou de uma mãe que influencia o(a) filho(a) a romper os laços de afetividade com o outro (ex)cônjuge.
Conforme disse no início deste texto, há mil faces numa situação assim, estou me detendo apenas nos casos de relações parentais sadias entre pais/mães e filhos que se tornam moléstias depois da separação dos adultos.Quanto ao termo"alienação" que é múltiplo e serve a muitas outras aplicações, merece uma colocação mais ampla da que dou aqui, então sugiro que façam uma visita ao blog do *Augusto Sperchi, no post sobre alienação religiosa, onde ele discorre sobre o tema , mas não só.
Na esteira das necessidades que foram tomando forma e presença no cotidiano das escolas em todo país formaram-se equipes de apoio dentro das instituições, onde professores, pedagogos, psicólogos e familiares buscam uma solução para os descompassos que uma realidade ingrata causa nas crianças e jovens, e também aos próprios pais que são alvos da alienação.Existe uma ONG que oferece apoio, assistência e esclarecimentos sobre o assunto.Quem tiver curiosidade, visite o site: www.apase.org.br.
Este assunto não se esgota aqui, há muitas nuances que ainda devem ser hasteadas e que espero poder trazê-las aqui pras nossas conversas.
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Referências:Pandora_ elfpandora.blogspot.com
Augusto_ saberepreciso.blogspot.com
Imagem: www.mesepareieagora.com
Parceira Calu, eu devo concordar que esta situação tem realmente mil faces. E parece-me que, dentro destas mil, por eu estar em uma situação considerada incomum, pessoas não acreditam ou na primeira oportunidade que encontram, sempre atribuem o que quer que seja ou me aconteça a isto.
ResponderExcluirEm verdade, convivo com esta realidade desde muito cedo (mais cedo do que você) e, para "complicar" a família se dividiu entre Estados diferentes, o que me tornou um nômade (e eu não vejo desvantagem nisto). O que acontece é que eu tive uma infância muito boa (tá, não era perfeita, mas de quem foi?) e nunca me senti uma vítima de uma família divida e "desestruturada".
Dividida sim, mas desestruturada nunca.
Ao invés de perder, eu ganhei.
Ganhei uma NOVA MÃE, a qual eu, em hipótese alguma, permito que se dirijam a ela como minha madrasta.
Ela é MINHA MÃE! Em momentos difíceis como lutos, crises existenciais (rs) que passei, posso dizer sem receios que foi ela quem me ajudou mais e me compreendeu, muito mais que meus pais biológicos. O que comprova que amor incondicional está muito acima de meros laços sanguíneos e isto ficou ainda mais evidente na minha participação na BC: 7 fatos marcantes da minha vida.
Minha mãe, de alma, de coração, foi a responsável pelo fato mais marcante e eu sei que até agora posso confiar e recorrer a ela no que preciso for.
Eu acho muito mais digno, quanto um casamento se torna insustentável, a separação do que submeter os filhos a um ambiente de tensão constante.
Entretanto, como tenho consciência das mil faces, vi em minha realidade muitos amigos, colegas e parentes cujos pais realmente os usaram como "armas" para tirarem proveito de algo e tentar abrandar seus egos feridos.
=> CLIQUE => ESCRITOS LISÉRGICOS...
Um ótimo texto e tema, sou filha de pais separados e confesso não foi nada agradável ver as brigas até resolverem que separados seria melhor para eles e nós...mas nunca nos usaram, tínhamos toda liberdade de vermos meu pai, mas infelizmente tem casais que usam as crianças para provocarem um ao outro isso é inadmissível.
ResponderExcluirOi Calu.
ResponderExcluirEsta é uma questão muito complexa. Na minha prática enquanto terapeuta de família tenho acompanhado muitas questões desta esfera e o sofrimento que acarreta aos filhos que acabam apresentando sintomas diversos, inclusive na aprendizagem, em função destas interações.
Tenho alguns textos no meu espaço. Se houver interesse, um deles está neste link;
http://pensandoemfamilia.com.br/blog/terapia-de-familia/a-separacao-e-os-filhos/
bjs.
Muito grata Norma
Excluirpor tua sempre importante observação balisada.Espero que o pessoal se informe melhor em tua página.
Bjos.
Calu minha amiga, que tema conflitante e interessante. Sempre disse que na minha família a separação parecia ser algo hereditário.rsrs... Avós, mãe e eu...Só que casei muito cedo (17 anos), separei e estou casada há 28 anos...
ResponderExcluirSei muito bem o que é ter pais separados e sei como é criar uma filha não tendo pai presente em casa. Eu nunca tive problemas com a separação dos meus pais. Sempre mantive uma vida normal respeitando o espaço de cada um e nunca usei minha filha para qualquer conflito existente entre o pai dela e eu. Acho péssimo isso, pois a separação não se estende aos filhos e ela é somente dos pais, portanto sou contra desse lance de usar as crianças para obter algo do ex parceiro.
Acho bacana quando existe a separação e novos parceiros se juntam e convivem em plena harmonia. Difícil, mas não impossível!
Beijos mil
www.democratizacaodamoda.blogspot.com
www.teredecorando.blogspot.com
Penso exatamente como vc Têre,
Excluircabe aos adultos refletirem e agirem com lisura e amor incondicional pelos filhos.Teu exemplo é valioso.
Bjos.
Um tema realmente complexo e tantas vezes as crianças são as vítimas .
ResponderExcluirAinda que os pais nem imaginem, podem fazer muito mal às cabecinhas em formação de seus filhos. Lindo tema,que dá pano pra muita manga! beijos,chica
Acredito que os pais , no fundo saibam que fazem mla oa desenvolvimento dos filhos quando agem imaturamente, Chica, mas estão centrados em seus umbigos e cegos pra todo o resto.
ExcluirBjos.
Sabe, ha tanto que os adultos são responsaveis
ResponderExcluire nem se apercebem disso.
Herdei da minha mãe um tipo de falta de ação
que me prejudicou até quando a maturidade chegou,
ja bem tarde pois aconteceu aos 45 anos...tenho 50 anos hoje.
Meu filho hoje batalha para que a filha de 2 anos não tenha
a visão sobre a mãe manchada antes que
ela mesma possa entender.
Otima postagem.
Linda semana pra nos.
Bjins
Catiaho Reflexo d'Alma
ExcluirVc também fala com conhecimento de causa, né Catia?Eu sou pela teoria de que se os adultos não se apercebem é porque não se interessam em assim fazer.Não há desculpas.
Bjos e grata pela presença, viu?
Um tema que deveria ter mais atenção por todos, principalemte aos educadores e familiares,para se evitar a carga pesada sobre a cebeça das crianças.Uma separação coloca sempre na parede, os filhos,que muitas vezes não estão nem um pouquinho com esta sombra sobre o lar.E quando a gente desce os olhos para as camadas mais pobres, a coisa fica feia e deprimente. A violencia impera sem dó e casos e mais casos assombram os meios mais sensacionalistas da imprensa.Sim Calu, um tema para amplamente discutido a todos os niveis da sociedade.
ResponderExcluirUm belo trabalho para reflexão.
Desejo uma linda semana a voce,sem as sombras da ultima semana.
Um abraço com carinho.
ExcluirTive convivência com esta outra ponta de descalabros paternos e maternos, Toninho, pois lecionei numa escola pública dentro do morro do Cantagalo e vi situações lastimáveis.Obrigada por teu incentivo sempre presente, amigo.
Abraços.
Acho que acontece bem mais do que a gente supõe, principalmente para quem não passou por isto.
ResponderExcluirEu tenho uma cena gravada na memória que foi péssima para mim, mas também me ensinou. Pais separados, visitas agendadas e a criança não queria ir com o pai. Foi arrancada enquanto tentava se segurar desesperadamente no colo da mãe. Entre o choro da criança e os xingamentos dos pais, penso que em meio a muitas dificuldades, tentar ao máximo poupar a criança e preservar o amor de ambos por ela.
Muito boa a reflexão que você nos traz.
beijo
ExcluirVeja só, ao sermos espectadores duma cena lamentável desta, já nos sentimos incomodados, imagine uma repetição assim vezes na semana.È para desequilibrar até monge.Grata pela contribuição, Ana.
Bjos.
OLá Calu, boa noite!!
ResponderExcluirTema super importante para fazer pensar e refletir. E , a sua objetividade no texto, tornou a leitura interessante e agradável de ler, apesar do assunto espinhoso.
Eu era criança ainda quando meus pais se separaram. Senti na pele, os conflitos, as brigas, e até a violência que havia entre eles...Triste demais.
O que tenho observado de perto, em muitas separações, que o momento é tão desgastante, tão doloroso, que tanto o pai quanto a mãe, apesar de se preocuparem com as crianças, ou adolescentes, estão eles, muito focados em si mesmos, no problema a resolver.Penso que para que a educação dos filhos não ficasse muito prejudicada, esses pais, ao separarem-se deviam procurar conviver com eles com a maior
freqüência possível e procurar agir com a máxima atenção e aproveitar todas as oportunidades para
cuidar da sua educação e amenizar os efeitos negativos da separação. É importante também não
envolver os filhos nos problemas da separação e orientá-los no sentido de evitar tomar partido.
Parabéns pelo tema abordado, Calu!
Gostei demais do teu comentário lá na minha postagem sobre a minha mudança. E , ela se realizará de fato. É real...E, o poema é o resultado do processo de desapego a uma moradia de mais de 35 anos. Imagina só...E lhe digo que suas palavras lá , foram muito importantes para minha reflexão. Pra me ajudar no desapego à casa...Obrigada, Calu!
Bjos da Lu...
ExcluirConcordo plenamente com tua opinião, Lu.Cabe aos adultos honrarem a geração que são e não agirem como crianças mimadas competindo entre si por puro egocentrismo.Nós sabemos as marcas que levamos ainda hoje.Obrigada por tua importante contribuição e carinho.Tô contente em ter podido dar-te uma mãozinha.
Bjos.
Bem, Calu, se a gente for contar hoje em dia, numa empresa, quantos são separados e já têm um novo casamento, com novos filhos, inclusive, é coisa de assustar.
ResponderExcluirO mundo mudou muito neste sentido e as relações foram se rompendo facilmente, mas muitos pais se esqueceram que o rompimento não era só entre eles, havia filhos e estes devem ter sofrido enormemente.
Meu irmão separou-se da primeira mulher e deixou 3 filhas que sofrem até hoje com tudo aquilo e com as brigas que os dois promoviam em debate público, coisa chata e assustadora para as filhas. As consequências veem através de síndromes que desenvolvem com o tempo, uma delas, a síndrome do pânico que minha sobrinha mais velha teve e precisou se tratar por muito tempo.
Sua reflexão é excelente e seria muito bom se aprofundássemos mais no assunto.
beijos cariocas
ExcluirConfirmadíssimas as tuas declarações,Bethinha.As pessoas que estão circundantes aos acontecimentos desta natureza sofrem também por se sentirem impotentes diante da situação e verem crianças e jovens sofrendo por algo que não precisariam.Obrigada pelo incentivo sempre presente, amiga.
Bjos.
Calu
ResponderExcluirNão sofri isso na pele, pois meus pais viveram juntos, até ele falecer. Mas, sinto isso com minha filha, que teve um pai ausente, que ia e vinha, desaparecia por anos e quando ela mais precisava, naquela fase da menina tem àquele amor incondicional e romântico pela figura paterna. Bem, hoje em dia ele quer reaproximar, mas ela fica temerosa de se "envolver novamente"e acreditar nele , por assim dizer, e ele mais uma vez desaparecer da vida dela. É difícil e quem sofre mais são os filhos mesmo.
Adorei seu post.
Um terça maravilhosa para vc , mil bjosss
ExcluirEsta situação, Sheyla, se enquadra nas mil faces a que me referi.Enquanto há pais e mães prestimosos, dedicados, há outros ausentes deixando fossos vazios nas emoções dos filhos e filhas.Lamentável.
Obrigada por tua importante contribuição.
Bjos.
Algum tempo que não visitava o seu blog, hoje encontrei-o e vim fazer uma visita. As crianças precisam de adultos, mas adultos preparados para serem pais, adultos que conheçam que uma criança é uma pessoa,precisam de bons educadores, e ensinadores, mas também precisam de leis que as protejam.
ResponderExcluirAntónio.
Ps. Meu blog é o Peregrino E Servo.
ExcluirDe pleno acordo, caro Antonio.Adultos que honrem a categoria biofísica e ajam conforme o que é esperado de pessoas adultas.
Obrigada pela participação.
Abraços.
Cara Calu,
ResponderExcluirMarvelous reflection. He the matter of fact that children always the victim of adult's egoism.
We are in the world where the society goes to destruction by it's self.
Where no sacrifice No Love No Family No Generation
love your reflection
have a good day kisses
ExcluirHi Ayu,
estamos com sintonia de opiniões, cara mia.Estes descalabros da sociedade são aviltantes e nos empurra para situações desastrosas.Obrigada por tua contribuição e incentivos.
Bjinhos.
Parceiro Chris,
ResponderExcluireu vibro de contentamento ao saber de histórias tão tocantes como a tua.Com as Graças do Universo, vc foi e é abençoado permanentemente pelo amor de tuas mães e de teu pai.Teu reconhecimento e gratidão só frutificam ainda mais esta feliz realidade.
Bjos.
Pois é Pat,
ResponderExcluiros desentendimentos iniciais até são compreensíveis o ruim é quando se instalam e viram cotidiano, aí dói muito.
Bjos.
Oi Calu, muito tocante o seu post. Eu vivo isso na minha família e é muito triste porque os pais se separam e usam os filhos para chantagens ou tentam tbm a td custo separar os filhos da mãe ou do pai jogando um contra o outro. Eu não concordo em nada com isso, afinal os filhos são pra sempre e não devem ser envolvidos nos problemas dos pais. O meu ex-cunhado usa demais as minhas sobrinhas para atingir minha irmã e eu sofro por elas, sem contar as ameaças que ele faz, acho isso um horror! E olha que as minhas sobrinhas já são adultas, imagine se fossem crianças, pior ainda! Nossa, fico até sufocada com essa história! Seria tão bom se tds pudessem viver em paz, não é mesmo?
ResponderExcluirBjsss querida, fique com Deus!
Vivendo e Aprendendo
viveraprendendo.com
ExcluirÈ profundamente lamentável, Sil, esta situação conflitante que só gera sofrimentos e angústias nos envolvidos contra vontade.Penso como vc.
Bjos e obrigada pela participação.
Calu, situação delicadíssima, sepre foi para nós, não ?
ResponderExcluirEu já passei situações tristes com separação dos pais!
Mas a vida também vai nos ensinando como passar esses momenteo! Grande abraço!
Sem dúvida vamos calejando o coração para os sofrimentos que nos são impostos, o que não retira a injustiça destes acontecimentos na infância, MaLu.
ExcluirUm abraço e grata pela conversa.
Bjos.
Olá. Boa noite! Estive por aqui dando uma espiada e lendo também. Legal. Apareça por la. Abraços.
ResponderExcluirOi Calu
ResponderExcluirÓtimo texto! Para uma reflexão mesmo! Acho que a família é a base de tudo, é claro que é muito difícil conviver numa casa cheia de brigas, mas a separação é muito difícil, e hoje em dia, a minha geração por exemplo, dos casais que casaram na mesma época que eu, 90% já se separaram, e os filhos sempre são os mais prejudicados. Casamento não é uma coisa fácil, é como um jardim a ser regado e cuidado a cada dia.
Bjos. Fique com Deus!
Completamente de acordo Lu.O que alguns casais fazem questão de esquecer é que tudo começou a partir das escolhas dos dois e não dos filhos que sequer existiam nesta fase.Valeu tua visita e participação.
ExcluirBjos.
Olá, Calu!
ResponderExcluirVoltei para reler o seu texto, refleti o dia todo sobre ele... Nós professores ouvimos histórias tão absurdas nas rodinhas de conversa sobre esta questão, principalmente às segundas-feiras.
Fui Conselheira Tutelar por um mandato de três anos e acompanhei casos difíceis.
Se a mãe pensasse em quem escolheu aquele pai para seu filho (e vice-versa), chegaria à conclusão de que tudo partiu dela (e), e a criança é consequência de sua escolha, não é moeda de troca ou instrumento de poder.
Abraço, querida!
Vc sabe bem deste cenário triste né Cris?Penso exatamente como vc. Quem dera os pais tivessem a consciência de seu papel na vida dos filhos.
ExcluirGrata por tua contribuição, colega.
Bjos.
Olá Calu, como vai?
ResponderExcluirEstou fazendo um desafio lá no blog (tipo blogagem coletiva), vamos ver se vai dar certo. Desenhar faz bem para alma...
Confira!!!
Beijos mil
www.democratizacaodamoda.blogspot.com
Calu
ResponderExcluirUm tema muito comum, infelizmente. Quantas crianças vivem esses dramas. Seu texto é digno de ser lido por muitos que estão nessa situação. O caso de Celso da novela "Salve Jorge" mostra o conflito que está vivendo a filha nessa relação.
Amei o seu texto.
bjs.