Na semana da BC Teia Ambiental, trago na poesia o lamento da natureza agredida impunimente.
Foi quando as flores não vingaram frutos:
(nos secos ramos, ressecaram tardes)
as folhas murchas despencaram pálidas
se dispersaram contornando rastros
pelos caminhos conspiravam fugas
levando marcas de uma morte lenta,
porque raízes omitiram seiva
para mante-las sempre ao caule, sempre...
mas foi da terra sim, que a morte veio
do chão que a planta ruminava nuvens,
o fio de água, transformado em lodo,
contido pela rigidez da argila.
Foi quando as folhas se acharam adubo:
(nas secas tardes, renasceram ramos)
antigas folhas inundando o caule,
imune seiva, frutos-flores, quando...
(nos secos ramos, ressecaram tardes)
as folhas murchas despencaram pálidas
se dispersaram contornando rastros
pelos caminhos conspiravam fugas
levando marcas de uma morte lenta,
porque raízes omitiram seiva
para mante-las sempre ao caule, sempre...
mas foi da terra sim, que a morte veio
do chão que a planta ruminava nuvens,
o fio de água, transformado em lodo,
contido pela rigidez da argila.
Foi quando as folhas se acharam adubo:
(nas secas tardes, renasceram ramos)
antigas folhas inundando o caule,
imune seiva, frutos-flores, quando...
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Majela Colares
Poeta e Contista, reside em Recife, cidade onde se deu o início de sua trajetória literária que reúne várias publicações dos estilos citados.
Oi, Calu
ResponderExcluirQue Poema Belo. O Poema - Flor, O Poema - Inanição, O Poema - Socorro à Natureza!
Que seja caule, folhas, flor, frutos e vida e renascimento!
Abraço carinhoso,
Sapatinhos da Dorothy
Calu,
ResponderExcluirEstão lindas estas postagens relativas à Teia Ambiental e eu não conhecia mais esta poeta - demais, adorei!
bjs cariocas
Ahhhhhh, você não viu o garotinho lá do blog ontem, passa lá pra ver que gracinha!
Linda poesia.Bela tua escolha,Calu! beijos,lindo fds,chica
ResponderExcluirCalu querida,
ResponderExcluirIsto é lindo:
"pelos caminhos conspiravam fugas
levando marcas de uma morte lenta,
porque raízes omitiram seiva
para mante-las sempre ao caule, sempre..." e possibilita grandes viagens.
Girassóis nos seus dias!
Beijos
Muito linda poesia Calu.. realmente é lamentável que nossa Mãe Natureza esteja passando por tantos maus tratos!
ResponderExcluirUm beijo imenso em seu coração..
Verinha
Calu querida,
ResponderExcluirSeu post da Roda não entrou. Aparece a chamada, mas é informado página não encontrada.
Girassóis nos seus dias.
Beijo
Que lindo poema, Calú!Transmite a morte lenta da natureza, mas ao mesmo tempo finaliza com uma esperança(adubo)!
ResponderExcluirBeijinhos