Puxando o fio condutor, separo os instantes entre as frestas do ontem e do hoje para contornar em cores néon os perfis ressaltados na memória amorosa do maternar. Ouço em alto e bom som, meu terceiro nome ecoar pelos cômodos:__"Manhêê, cadê você?
" Estou aqui, sempre, sempre, aqui, a teu alcance, a teu chamado!"
Meus dias se contam a partir de teus segundos e são por eles preenchidos entre risos e choros, amuos e contentamentos, ralhas e desculpas, encontros e desencontros tão efervescentes em lufadas, hora quentes, hora frias, perceptíveis, apenas, pelos sentidos aguçados na atenção de teus passos.
"___ Onde você vai? Com quem? Não perca a hora da volta, heim?
"Por que os ponteiros do relógio estão tão lentos?" "Quando quero a hora não passa!"
Um complô tecido pela ansiedade de saber-te bem, saber-te feliz. Te espero chegar neste crepúsculo friorento duvidosa se levaste agasalho.
Basta a maçaneta girar e te ver entrar sala adentro pra tudo se iluminar e o coração acalmar-se, encher-se de amor dentro do teu abraço.
Passaram- se as horas? Passaram-se os dias? Passaram-se os anos? Nem vi!
O que vejo é tua presença amada, teu rosto querido, tua voz vibrante, teu ser que me confere a mais cara significação da minha vida: Ser mãe!
Muito Obrigada, meus filhos e filhas por vcs serem quem são!
Amigas-mamães da blogosfera, recebam este bouquet cheinho de carinho para todas vcs!
FELIZ DIA DAS MÃES!!
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O dia, aqui, amanheceu com lindas surpresas!