Por esses dias, por esses tempos, por meus olhares, por tudo enfim, escolhi o branco pra encerrar a semana. Curinga em qualquer guarda-roupa, complemento elegante na decoração da casa e do vestuário pessoal. Gosto muito. O branco tem destaque em minha paleta preferencial.Acho-o chique! Minha mãe tinha um broche de camélia branca que adornava a lapela de um chemisier listrado em noir&blanche que fechava o comércio.
A cor branca suaviza as demais; aquarela tonalizando e abrindo nuances delicadas. O branco compõe visuais de todas as categorias: dos refinados aos despojados.
Mas, por que o branco justo agora que as cores ganham potencial significado? Porque o branco adoça e acalma os ânimos exaltados e, meus ânimos estiveram em alta frequência nessa semana. Menos, bem menos, pelo cenário eleitoral que nos engloba e mais, bem mais, por questões particulares.
Para aliviar as preocupações fui ser platéia muda frente da TV. Nem procurei muito dentre as opções e achei um filme que adoro. Já há mais de um par de vezes volto a revê-lo com prazer. Trata-se do: "Alguém tem de ceder", com Diane Keaton e Jack Nicholson, em deliciosa comédia romântica, leve e despretensiosa e, ainda tem a trama adornada com cenários maravilhosamente decorados.
O que é aquela casa??? Me digam! E o quarto da personagem escritora? Um sonho! O meu, ao menos. Vasculho as cenas em foco do canto ajanelado onde ela escreve suas peças. Lindoooo!
(imagem Google/G1)
Não cedo à imposição do branco apenas no réveillon. O branco é pra todo dia, sempre que quero me iluminar.
(imagens: pinterest/mari calegari-yoba)