Será que cabe falarmos em modelo/exemplo? Cabe, neh, e sempre caberá, pois, reside neste fenômeno milhares, milhões, trilhões de ações evolutivas que se deram e se darão ao longo dos tempos.
Desde os primórdios da conscientização humana nos espelhamos em todos os fenômenos á nossa volta. Foi através da obervação concisa que os primeiros grupos de Ramaphitecus, há 13 milhões de anos, tiveram sobrevivência de alguns de seus indivíduos praticando a coleta cuidadosa de frutos e arbustos silvestres depois que os animais coletores deles tivessem se servido e continuado incólumes.Garantiram a sobrevivência da espécie.Exemplo seguido pelos demais grupos que evoluíram deste primeiro e, tudo na base do instinto e do bom senso. Não mandaram emails ou vídeos avisando aos seus semelhantes que a árvore de troncos retorcidos dava frutos venenosos.
E cá estamos, nós, hominídeos-sapiens, que flanamos por entre as diversas mídias desde que Chateaubriand trouxe o primeiro aparelho transmissor de imagens televisivas para o Brasil, achando que este utensílio doméstico apenas teria a função de distrair e informar. Ledo engano. Não promovo uma caça às bruxas, mas também, não porei uma venda por escolha própria.
Creiam-me, tudo ao nosso redor neste novo-velho-mundo, "educa". Para o bem e para o mal, mas educa e, na maioria das vezes, desastradamente. São modelos /mensagens explícitas ou não, de comportamentos, modismos, excepcionalidades, idolatrias, convencimentos, induções...
A lista escapa em sequência quase infinita mas, se perpetua através de décadas disseminando pés-de feijão gigantescos furando as nuvens, só que acima delas não há castelos e muito menos galinha dos ovos de ouro. Saibam!
O modelar comportamentos e consequentes reações se presta a mais de um propósito e serve muitos interesses escusos, ainda mais em nosso país.Claro, que não é privilégio só nosso, porém, está sendo permissão só nossa.
"Quem sabe faz a hora, não espera acontecer..."